Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Mundo firma pacto contra aquecimento global
Início do conteúdo da página

Notícias

Mundo firma pacto contra aquecimento global

Na ONU, Brasil assina o acordo internacional para frear as mudanças do clima. País teve papel decisivo na construção do documento.

Publicado: Sexta, 22 Abril 2016 15:00
Crédito: Roberto Stuckert Filho/PR Dilma Rousseff discursa na ONU Dilma Rousseff discursa na ONU

LUCAS TOLENTINO

O Brasil assinou, nesta sexta-feira (22/04), um pacto mundial para conter o aquecimento global. A presidenta Dilma Rousseff e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participaram da cerimônia da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para formalizar o compromisso. O encontro reuniu mais de 60 chefes de Estado para reafirmar o Acordo de Paris, que tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura média do planeta.

O pacto foi concluído após negociações entre 195 países em dezembro passado, na capital francesa. Agora, chegou a hora de os governantes dessas nações assinarem o documento, aberto para adesões na cerimônia da ONU. “Assumo o compromisso de assegurar a pronta entrada em vigor do acordo no Brasil”, declarou Dilma Rousseff. “O caminho que teremos de percorrer será ainda mais desafiador: transformar nossas ambiciosas aspirações em resultados concretos.”

LIDERANÇA

O papel de destaque e os resultados alcançados pelo Brasil foram decisivos para a construção do Acordo de Paris, durante as duas semanas de negociações na capital francesa. “O governo traçou metas ambiciosas e ousadas porque sabe que os riscos associados recaem fortemente sobre as populações vulneráveis”, ressaltou Dilma Rousseff em discurso na ONU. Segundo ela, sem a redução da pobreza e da desigualdade não será possível obter sucesso.

Em posição de protagonista, o Brasil apresentou a meta de reduzir 37% das emissões até 2025 e 43%, até 2030, ambas em comparação a 2005. O país é um dos poucos a propor os percentuais de corte a partir de intervenções em toda a economia. “Além de já sermos o que mais reduz emissões, demos uma clara sinalização de que estamos buscando novos caminhos para a economia de baixo carbono”, justificou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

NOVO PATAMAR

O Acordo de Paris instituiu um processo com metas individuais de cada país para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Juntas, elas devem ser capazes de limitar o aumento da temperatura da Terra em até 1,5ºC até 2100. “É uma nova trajetória e um novo patamar de enfrentamento às mudanças do clima”, resumiu Izabella Teixeira. “O mundo pretende mostrar, com isso, que é possível conciliar desenvolvimento e proteção ambiental.”

Para cumprir as próprias metas e fazer a sua parte, o Brasil executará diversas medidas. Além das ações já em curso, o país já anunciou, em pacto firmado com os Estados Unidos, que vai restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. Também há o objetivo de alcançar, até 2030, a participação de 28% a 33% das fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis), além da geração hidráulica.

SAIBA MAIS

Apesar de ser um fenômeno natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações decorrem do aumento descontrolado das emissões de gases como o dióxido de carbono e o metano. A liberação dessas substâncias na atmosfera ocorre por conta de diversas atividades humanas, entre elas o transporte, o desmatamento, a agricultura, a pecuária e a geração e o consumo de energia.

Acesse aqui a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff na ONU.

 

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Mundo aprova acordo histórico em defesa do clima
Brasil reflorestará 12 milhões de hectares até 2030

 

Edição: Alethea Muniz

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): (61) 2028-1221

 

Fim do conteúdo da página