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Programa Matopiba busca ações integradas

Objetivo é promover uso sustentável na região que abrange quatro estados, promovendo o diálogo entre ambientalistas e agronegócio.

 

Publicado: Terça, 29 Março 2016 19:00
Crédito: Jorge Cardoso/MMA Izabella e Naoko: convergência Izabella e Naoko: convergência

Por: Letícia Verdi – Edição: Alethea Muniz

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, nesta terça-feira (29/03), do Painel sobre o Programa de Abordagens Integradas para Commodities e Programa Matopiba 2020, realizado em Brasília. O evento reuniu governo, sociedade civil e empresariado rural com foco nos projetos apoiados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) no Brasil. 

Matopiba é o nome dado a uma região agrícola de 91% de bioma Cerrado que abrange parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (o nome é resultado da junção da primeira sílaba de cada estado). 

“Estamos aqui numa agenda de convergências com base em soluções”, afirmou a ministra. “Vamos mostrar que é possível produzir protegendo, ter desenvolvimento com inclusão social e conservação ambiental”. Izabella Teixeira destacou que a agricultura é um setor estruturante da economia brasileira, mas que é preciso fazer a transição para tecnologias e práticas de baixo carbono. Ela citou a importância do Cadastro Ambiental Rural (CAR), maior base de dados do meio rural brasileiro, para a conservação e a recuperação ambiental de áreas degradadas. 

Segundo a presidente do GEF, Naoko Ishii, o grande desafio da humanidade é como lidar com demandas da população mundial em crescimento sem comprometer a saúde do planeta. “O mundo inteiro está em busca de uma solução”, disse ela, citando o Acordo de Paris firmado na COP 21, em dezembro de 2015. No Brasil, uma das apostas do GEF é tornar sustentável a produção das commodities, responsáveis por 25% dos gases de efeito estufa.  

DIÁLOGO

A  secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Ana Cristina Barros, explicou que a meta é manter 40% da cobertura vegetal em Matopiba, o dobro previsto no Código Florestal, em esforço de diálogo entre ambientalistas e agronegócio. A região é recorde em produção de soja – com safras 60% maiores do que a média nacional, commodity da qual o Brasil é maior exportador mundial. “É preciso atuar enquanto ainda é tempo”, alertou Ana Cristina Barros. 

O Brasil está pleiteando, junto ao GEF, U$ 13,9 milhões para investir no programa de Commodities e Programa Matopiba 2020. A confirmação desse apoio será em julho. Caso positivo, o programa começará a ser implementado. Até o momento, o Brasil já teve 57 projetos aprovados pelo GEF, num total de U$ 451,23 milhões em doações, além de 41 projetos regionais e globais, que totalizam U$ 495,9 milhões de dólares.

Participaram do debate o subsecretário geral de Meio Ambiente, Energia, Ciência e Tecnologia do Itamaraty, José Antônio Marcondes de Carvalho, o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Junqueira, o vice-presidente da Conservação Internacional (CI-Brasil), Rodrigo Medeiros, o diretor executivo da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Fabio Scarano, o diretor de programas do GEF, Gustavo Fonseca, e o diretor sênior da CI-Brasil, Cristiano Vilardo. A Fundação Mais Cerrado também estava presente no evento. 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA): 61.2028-1227

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