Da Comunicação ICMBio
Em comemoração ao Dia Mundial da Vida Selvagem, o Parque Nacional de Brasília realizou diversas atividades nesta quinta-feira (03/02), reunindo crianças e adultos em torno do tema da conservação da natureza. Data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia da Vida Selvagem tem a missão de ressaltar o valor das espécies silvestres e promover a reflexão sobre a sua conservação.
No Parque Nacional de Brasília, nem o clima chuvoso atrapalhou as ações comemorativas, que começaram bem cedo: às 6h teve início a atividade de observação de aves nas trilhas Capivara e Cristal Água. Em seguida, cerca de 150 pessoas participaram da inauguração de 15 km de trilha para ciclistas, com cinco circuitos bem sinalizados e duchas estrategicamente colocadas no final do percurso.
A chefe do parque, Juliana Barros, explica que essa foi uma ampliação da trilha Cristal Água, onde o visitante poderá escolher entre trajetos que vão de 5 km a 15 km. “Diversificar as atrações do parque é uma demanda da sociedade. Agora as pessoas terão mais possibilidades de contato com a vida selvagem sobre duas rodas”, afirma Juliana.
“Essa inauguração era muito aguardada pelos ciclistas de Brasília. É uma grande conquista. Uma trilha assim, no meio da natureza, permite que a gente fuja do trânsito e da violência. Além disso, traz uma conexão com os sons, cheiros e sensações do meio ambiente", comemora Márcio Chapola, coordenador do grupo Deficiente Visual na Trilha.
UM OLHAR PARA O FUTURO
Em 2016, o Dia Mundial da Vida Selvagem chama a atenção para o lema “O futuro da vida selvagem está em nossas mãos”. E, para vislumbrar o futuro, nada mais oportuno do que reunir aqueles que melhor o representam: os pequenos. Com esse intuito, o Núcleo de Educação Ambiental do parque recebeu turmas de quatro escolas de Brasília, somando aproximadamente 200 alunos, com idades entre 8 e 16 anos.
Ao longo da manhã, as crianças participaram de um bate-papo com representantes do Ministério do Meio Ambiente, ICMBio e Ibama a respeito das espécies ameaças de extinção e da importância da vida selvagem para o Cerrado. Foram realizadas também atividades de pintura, teatro, capoeira e cinema, sempre com o tema da conservação da natureza em primeiro plano.
Visitando pela primeira vez o Parque Nacional de Brasília, Paulo da Silva Júnior, 9 anos, disse gostar muito dos animais. “A onça é o meu bicho preferido! Acho que sem os animais a gente não conseguiria viver”, opinou. Já Maria Eduarda Carricondo, 10 anos, falou sobre a oficina de pintura: “Foi muito legal. Eu pintei uma coruja, uma árvore e uma cachoeira. É importante pra gente ter mais bichos, mais verde”, completou.
A Coordenação de Educação Ambiental do ICMBio apoiou o Núcleo de Educação Ambiental do parque e contribuiu com a presença de arte-educadores ambientais em diversas atividades de sensibilização. A pintura de rosto com bichos do Cerrado contou com o suporte da Equipe de Conservação da Amazônia (ECAM), enquanto as músicas tradicionais com representantes da fauna ganharam vida durante a oficina de capoeira graças ao apoio da Fundação Internacional de Capoeira Angola (FICA-DF).
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