Por Tina Dornelas – Editor: Marco Moreira
Representantes da sociedade civil e de instituições do setor financeiro, empresarial e governamental, que fazem parte do Comitê Gestor Nacional de Produção e Consumo Sustentáveis, reuniram-se na manhã desta terça-feira (15/12), no Ministério do Meio Ambiente. Na ocasião, foram discutidas as estratégias para incorporar a perspectiva socioambiental em setores específicos da economia - agricultura, indústria, varejo, construção civil, mercado financeiro e nas contratações públicas e privadas.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, apresentou os desafios que o Brasil terá nos próximos anos e apontou os aspectos relevantes da questão, sob o ponto de vista nacional e internacional. Ressaltou que a produção e o consumo sustentáveis ganharão contornos cada vez mais estratégicos e estruturantes no âmbito do multilateralismo global e das relações econômicas e comerciais entre países.
“Não é só ambiental, estamos falando de desenvolvimento, de geração de emprego, de redução de desigualdades regionais, de consciência e de opções de estilo de vida das pessoas”, afirmou a ministra. Também salientou que todos estão procurando novos caminhos para a sustentabilidadee o Brasil tem condições de se estruturar e consolidar os resultados mais rápidos do que todo mundo.
TRANSCENDE O GOVERNO
Para Izabella Teixeira, o governo tem um papel central com relação às contas públicas sustentáveis, que têm grande possibilidade de indução de novas práticas de governança. “Trata-se de uma nova maneira de se relacionar com a sociedade e lidar com as diferenças regionais do Brasil”, explicou. “Precisamos ter uma visão mais ampliada e buscar caminhos mais ousados do que estão postos hoje.”
Com os compromissos assumidos na Conferência das Partes (COP 21), encerrada neste final de semana em Paris, o Brasil terá que se preparar para os desafios dos próximos anos, advertiu a ministra. “A agenda do clima liga o Brasil no nível internacional e vice-versa”, explicou. “Tem muita coisa para ser feita em termos de crescimento, de inclusão social e proteção ambiental. Nós não somos menores no jogo, nós somos determinantes.”
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