Por: Marta Moraes – Editor: Marco Moreira
Chefes de governo e ministros dos principais países com florestas e nações parceiras se uniram nesta segunda-feira (30/11) na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP21), em Paris, para apresentar uma visão para as florestas e os impactos formados pelas alterações do tempo.
Durante o evento, foi firmado o compromisso para se adotar medidas urgentes, de forma coletiva, para promover o desenvolvimento econômico rural equitativo e, ao mesmo tempo, abrandar, deter e reverter o desmatamento, aumentando de forma significativa a restauração florestal.
PIONEIRISMO
A visão foi apoiada pelo Brasil, Austrália, Canadá, Colômbia, República Democrática do Congo, Etiópia, França, Gabão, Alemanha, Indonésia, Japão, Libéria, Noruega, Peru, e Estados Unidos. Essa é uma reunião pioneira dos líderes especificamente sobre as florestas. A sessão foi coordenada pela secretária-geral da Organização das Nações Unidas para as Alterações Climáticas e ex-presidente da Irlanda, Mary Robinson.
Segundo o documento assinado pelos líderes, mais de 1 bilhão de pessoas dependem diretamente das florestas para sua subsistência e o restante, aproximadamente seis bilhões de pessoas, dependem das florestas de forma indireta para uma variedade de benefícios econômicos, sociais e ambientais, tais como os de chuva, a biodiversidade, os polinizadores, armazenamento de carbono e água limpa, entre outros. As florestas também desempenham um papel fundamental para muitos países na sua capacidade de se adaptar a um clima em mudança.
O documento afirma ainda que milhões de hectares de floresta são perdidos a cada ano em todo o mundo e que é possível proteger e restaurar florestas, garantir a segurança alimentar e promover o desenvolvimento de forma sustentável e equitativa.
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