Por: Rafaela Ribeiro – Editor: Marco Moreira
A equipe nacional do Programa Água Doce (PAD) está em Alagoas para realizar oficina de capacitação para técnicos do Estado, municípios e representantes de comunidades que serão beneficiadas por esta iniciativa do governo federal. Durante a oficina, que acontece nesta quarta e quinta-feira (28 e 29/10), será apresentada a metodologia do PAD para a implantação e recuperação dos sistemas de dessalinização.
“É muito importante que o Estado, o município e as comunidades compreendam e incorporem a metodologia do programa, pois é isso vai garantir o bom funcionamento do sistema e a sua manutenção”, explica o coordenador Nacional do Água Doce, Renato Ferreira.
AÇÃO INTERATIVA
A oficina vai capacitar, também, técnicos da empresa contratada para a implantação e recuperação dos sistemas de dessalinização. Realizada em São José da Tapera, o evento também terá um dia de campo, com a realização de ação interativa para aplicar a metodologia do PAD na comunidade Logrador.
O convênio, de mais de R$ 21 milhões, prevê a implantação, recuperação e gestão de 101 sistemas de dessalinização em comunidades rurais de 30 municípios alagoanos. Serão beneficiadas aproximadamente 40 mil pessoas com água de qualidade para consumo humano. Na primeira etapa do convênio foram diagnosticadas 406 comunidades rurais de 37 municípios do sertão de Alagoas.
SAIBA MAIS
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Programa Água Doce faz parte do conjunto de ações do Plano Brasil sem Miséria. Pretende estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para o consumo humano, por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas.
De modo simplificado, o sistema de dessalinização purifica a água coletada por meio de poços e a disponibiliza em espaços como um tanque ou um chafariz. A ação leva em conta cuidados ambientais, técnicos e sociais.
O programa prioriza as regiões em situação mais crítica. Lugares com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices de chuva e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados pelos planos. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiárido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
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