Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Governo e setor privado unidos pelo clima
Início do conteúdo da página

Notícias

Governo e setor privado unidos pelo clima

Esforço conjunto tira do papel o objetivo de reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025

Publicado: Quinta, 22 Outubro 2015 16:00
Crédito: Agência Brasil Izabella, Levy e empresários: parceria Izabella, Levy e empresários: parceria

 

 

 

 

Por: Lucas Tolentino - Editor: Marco Moreira
 
O governo federal alinhou ações com o setor privado para cumprir a nova meta de corte de emissões de carbono. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reuniram-se, nesta quinta-feira (22/10), em Brasília, com os líderes do0 Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) para discutir mudanças nos modelos produtivos adotados atualmente no País.

 O encontro representa o esforço conjunto para fazer sair do papel o objetivo de reduzir em 37% as emissões de gases de efeito estufa até 2025, apresentado, em setembro, pelo Brasil às Nações Unidas. ”Isso faz parte da estratégia de interlocução ampliada com os diversos setores da sociedade”, explicou a ministra. “A meta foi calcada no plano de desenvolvimento do País e, por isso, o setor econômico tem papel fundamental.?

 ALTERNATIVAS

Joaquim Levy destacou o modelo de baixo carbono adotado em diversos segmentos e a redução já alcançada de 41% das emissões, em comparação aos níveis registrados em 2005. A queda decorre do sucesso no combate ao desmatamento na Amazônia Legal. “Uma das alternativas é atuar na área de eficiência energética, tanto residencial quanto industrial, para continuar promovendo a diminuição das emissões”, declarou.

O Conselho de Líderes do CEBDS é formado por executivos das mais de 70 empresas associadas. O grupo tem o objetivo de se aproximar do governo para debater propostas em questões como geração de energia limpa, mobilidade e consumo inteligente de energia. Fundado em 1997, é uma associação que promove a articulação do empresariado com o governo e a sociedade civil para estimular a sustentabilidade no setor privado.

 SAIBA MAIS

Apesar de considerado natural, o efeito estufa tem aumentado nas últimas décadas e gerado as mudanças do clima. Essas alterações são resultado do aumento de emissões de gases como o dióxido de carbono, geradas pelo transporte, agricultura, pecuária e outras atividades humanas.

 Diante disso, mais de 190 países participam, todos os anos, na Conferência das Partes (COP) da Convenção de Clima da ONU para elaborar acordos de corte de emissões. Nesse âmbito, o Brasil assumiu voluntariamente metas de redução de emissões para serem atingidas até 2020, quando começará a valer o novo acordo que as Partes pretendem assinar no fim deste ano, na COP 21, em Paris.

 Para esse novo acordo, os países signatários têm de apresentar suas Contribuições Nacionalmente Determinada (INDC, na sigla em inglês), com metas próprias de redução de emissões e ações para reduzir os riscos associados aos efeitos negativos das mudanças do clima. Somadas, as INDCs de cada país devem ser capazes de limitar o aumento da temperatura média global a até 2°C.

 O objetivo do Brasil é reduzir 37% das emissões até 2025 e 43%, até 2030 -,ambos em comparação aos níveis de 2005. Os números foram divulgados, em setembro, pela presidenta Dilma Rousseff e constituem a INDC brasileira para o futuro acordo climático. O objetivo é estabelecer um compromisso global capaz de limitar o aumento da temperatura média da terra a até 2°C.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173

Fim do conteúdo da página