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MMA debate matriz energética regional

Nordeste precisa assumir o desafio de ampliar a oferta de biomassa renovável

Publicado: Quarta, 30 Setembro 2015 17:00
Crédito: Divulgação Campelo: novo patamar Campelo: novo patamar

Por; Marta Moraes – Editor: Marco Moreira
 
A busca por alternativas da matriz energética é assunto que está sempre em pauta no Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Isso porque um dos principais condutores do processo de desertificação no Brasil é o uso indiscriminado dos recursos florestais nas regiões semiáridas e subúmidas secas. O fato se torna mais grave por não existirem critérios de manejo sustentável para atender à demanda da matriz energética de biomassa florestal, que responde por 30% da energia regional.

O diretor de Combate à Desertificação do MMA, Francisco Campello, esteve em Recife, nesta terça-feira (29/09), para participar do “Fórum Sudene de Energia: Desafios e Oportunidades para a Diversificação da Matriz Energética Regional”.

Nele foram abordadas as perspectivas para ampliação da matriz energética regional e o papel da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), com destaque para as principais ações implantadas e os parceiros envolvidos no processo, como os ministérios setoriais, universidades, centros de pesquisa, federações das indústrias e bancos de fomento.

DESAFIO

Durante o evento foi abordada a oportunidade da região Nordeste se somar ao desafio do Brasil nos seus compromissos para a ampliação da matriz energética renovável, por meio da oferta de biomassa florestal da Caatinga e Cerrado.

A proposta é desenvolver planos de manejo florestal que possibilitem o uso sustentável da biodiversidade e possibilitem a conservação da paisagem de forma inclusiva, ofertando energia renovável de baixo custo e sustentável. Foi abordada ainda a utilização de instrumentos como os pagamentos de serviços ambientais (PSA) e credito de carbono nas ações de manejo florestal.

Para Campello, esse comportamento apresenta alternativa ao principal vetor da desertificação, que é o desmatamento para atender à demanda de energia primária. “O manejo florestal, além de ser uma prática agroflorestal, de convivência com a semiaridez pode ser visto como uma ação adaptada às mudanças do clima”, disse. “Eleva, assim, o debate, pois possibilita que a sociedade seja parceira do Governo no cumprimento das metas (INDC) no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que tratam sobre o uso sustentável da biodiversidade”, afirmou.
 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) (61) 2028.1165

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