Por: Cristina Ávila - Editor: Marco Moreira
Aumenta, a cada dia, o número de pessoas que buscam alimentos mais saudáveis, sem o uso de agrotóxicos no cultivo, com proteção ambiental e qualidade de vida para consumidores e produtores. Para incentivar essa tendência, o Ministério do Meio Ambiente lançou publicação em cinco volumes que contribui com a construção de políticas públicas e ações que promovam a agricultura sustentável.
O material será usado no curso “Apoio à implementação do Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar (PEAAF) nos Territórios”, que terá aulas no ambiente virtual de aprendizado do MMA, contando com educadores e também com material impresso.
PÚBLICO ALVO
O curso aborda desde aspectos históricos do ambientalismo no Brasil e no mundo até questões práticas sobre plantios e recuperação de áreas degradadas. Terá duração de 120 horas em cinco meses, e se destina a todas as pessoas com capacidade de mobilização social, inclusive gestores públicos ou profissionais que morem nas cidades e tenham trabalhos voltados para o campo.
“Os alunos também farão exercícios”, relata o coordenador do PEAAF, Alex Bernal. “Serão orientados, por exemplo, a entrevistar pessoas mais velhas do lugar onde moram, observar os tipos de produção de sua comunidade, a disponibilidade das águas, e vão aprender a mapear esses dados.”
Quando chegar ao final do curso, o participante terá um diagnóstico socioambiental. Ou seja, informações não apenas sobre o meio ambiente, mas também preciosas abordagens sobre os modos de vida de sua comunidade. Além disso, fóruns e outros meios de contato virtual oferecerão a oportunidade de intercâmbio e favorecerão novas ideias.
ALTERNATIVAS
Os estudantes serão incentivados a criar alternativas baseadas nos princípios dos cultivos agroflorestais. Nesses sistemas de plantio se desenvolvem as espécies convencionais da agricultura, associadas a áreas de florestas, para conservação do equilíbrio ecológico.
“Nos sistemas agroflorestais, as pragas encontram predadores naturais, tornando desnecessário o uso de veneno para combatê-las”, cita Alex Bernal. Ele explica também que o plantio de leguminosas, como o feijão, auxilia na nutrição da terra, capturando nitrogênio do ar e fixando-o no solo. E o reflorestamento favorece a proteção das águas.
Ainda não foram abertas as inscrições para o curso, mas a seleção de alunos será neste ano, e o início das aulas em 2016. Os estudantes receberão certificado de aprovação e de frequência. Mesmo aqueles que não forem selecionados já podem acessar o material didático, que já está disponível no site e Facebook do Ministério do Meio Ambiente.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028.1165
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