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Brasil defende criação de Santuário de Baleias em reunião da CIB

Presidente do Ibama está na Alemanha para defender a proposta brasileira de criação de um Santuário de Baleias no Atlântico Sul, durante a 55ª Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB)
Publicado: Quarta, 11 Junho 2003 21:00 Última modificação: Quarta, 11 Junho 2003 21:00

Brasília (DF) ? O presidente do Ibama, Marcus Barros, defenderá a proposta brasileira de criação de um Santuário de Baleias no Atlântico Sul durante a 55ª Reunião Anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), entre 16 e 18 de junho, em Berlim, na Alemanha. Ele estará representando a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ao todo, 40 países-membros integram a comissão, entre eles, o Brasil, que tem direito a voz e a voto no plenário.

Para ser aprovada, a proposta precisa da adesão de, pelo menos, três quartos dos países. Apesar de ameaçadas, diversas espécies de baleias ainda são alvo da caça comercial por alguns países, como Japão e Noruega. A proposta do Brasil, que tem apoio da Argentina, é para estabelecer um santuário de baleias em toda a área do Oceano Atlântico, desde a linha do Equador até o limite de 40 graus sul, onde se inicia o já criado Santuário Antártico.

A região definida na proposta engloba, além do alto-mar, as costas do Brasil e da África. A área é de significativa importância para a reprodução, amamentação, migração e a alimentação para 11 das 14 espécies de baleias existentes no mundo, entre elas: baleia-azul (o maior mamífero do Planeta), baleias de bryde, fin, espadarte, jubarte, franca, franca pigméia, cachalote, minke e minke-anã.

Há três anos, o Brasil defende a criação do Santuário do Atlântico Sul, que se ligará ao santuário Antártico, ampliando as chances de sobrevivência para os grandes cetáceos que vivem parte de sua vida na região. Atualmente, existem duas grandes áreas designadas como santuários de baleias. Uma delas, criada em 1979, está no Oceano Índico, e outra, nos mares que circundam a Antártica, estabelecida em 1994.

Quando assim definidas, tais áreas servem à promoção da pesquisa científica sobre espécies e habitats, proteção da biodiversidade, manutenção dos processos ecológicos, geração de oportunidades educacionais e desenvolvimento do turismo sustentável.

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http://www.mma.gov.br/ascom/ultimas/index.cfm?id=364

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