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Consea e FAO abrem agenda de celebrações

Instituições iniciam comemorações pelo Dia Mundial da Alimentação e do Ano Internacional do Solo

Publicado: Terça, 15 Setembro 2015 00:00
Crédito: Paulo de Araújo?MMA Alimentos: demanda cada vez maior Alimentos: demanda cada vez maior

Por Marta Moraes – Editor: Marco Moreira
 
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) realizam nesta terça-feira (15/09), a abertura das Celebrações do Dia Mundial da Alimentação e do Ano Internacional do Solo. A mesa de abertura será realizada às 18h, no Auditório do Anexo 1 do Palácio do Planalto, em Brasília.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (SEDR-MMA), Carlos Guedes de Guedes, representará a ministra Izabella Teixeira na ocasião. As celebrações pelas datas se estenderão até a 5ª Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional, que acontecerá em novembro.

FIM DO CICLO

O Dia Mundial da Alimentação é celebrado todos os anos no dia 16 de outubro. Esse ano a FAO definiu como tema “Proteção Social e Agricultura: quebrando o ciclo da pobreza rural”. O objetivo é chamar a atenção do mundo sobre o papel essencial desempenhado pela proteção social na erradicação da fome e da pobreza.

A data começou a ser celebrada em 1981, como forma de conscientizar a população de que é preciso se manter informado em questões como nutrição e alimentação para manter a saúde em dia, e marca também o dia da criação da própria FAO.

Segundo o secretário Carlos Guedes de Guedes, a ideia de proteção social e agricultura é extremamente bem-vinda, pois se coaduna com os próprios objetivos do desenvolvimento sustentável. "A superação da pobreza é o melhor caminho para a proteção ambiental. Nesse sentido, o Brasil é pioneiro no tema de proteção e produção. Programas como o Bolsa Verde são um exemplo concreto da melhor forma de cuidar do meio ambiente e superar a pobreza rural", destacou.

COMBATE À POBREZA

Segundo a instituição, nos últimos anos, cerca de 150 milhões de pessoas superaram a extrema pobreza graças a programas de proteção social. Apesar desses números positivos, a FAO alerta que 800 milhões de pessoas ainda não têm o suficiente para comer e que uma, em cada três crianças, está malnutrida. Diante dessa realidade, a instituição tem intensificado seus esforços para ajudar os governos e parceiros a implantarem programas de proteção social em estratégias e políticas nacionais de desenvolvimento, reforçando a visão da instituição de alcançar a meta da fome zero em todo o globo.

A FAO destaca ainda que a agricultura familiar é responsável pela produção de quase 70% dos alimentos produzidos no Brasil e, fundamentalmente, pelo equilíbrio sustentável do meio ambiente, pois os agricultores familiares costumam ser mais diversificados, se dedicando ao cultivo de mais de um alimento.

PRESERVAÇÃO DO SOLO

Já o ano de 2015 foi determinado pela FAO como o Ano Internacional do Solo porque a América Latina e o Caribe têm as maiores reservas de terras cultiváveis do mundo, por isso o cuidado e a preservação dos solos são fundamentais para que a região alcance sua meta de erradicar a fome. Um dos objetivos principais da determinação consiste em despertar a consciência da sociedade civil e dos responsáveis pela tomada de decisões sobre a profunda importância do solo para a humanidade.

Para a FAO, os solos saudáveis estão na base da agricultura familiar, da produção de alimentos e da luta contra a fome e, ainda, cumprem um papel como reservatórios da biodiversidade. Além disso, compõem o ciclo de carbono, por isso o seu cuidado é necessário para mitigar e enfrentar as mudanças climáticas.

De acordo com a estimativa da FAO, 33% dos solos já foram degradados. A organização acredita que a gestão sustentável desse recurso natural seria uma forma de preservação e manejo dos solos, já que 95% dos alimentos são produzidos no solo.

A degradação também está associada com a pobreza: 40% das terras mais degradadas do mundo estão em zonas com altos índices de pobreza. Os agricultores pobres têm menos acesso à terra e à água, trabalham em solos pobres e com uma alta vulnerabilidade à degradação. A crise hídrica que avançou além das fronteiras do sertão nordestino revelou fragilidades no correto manejo do solo.

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1173

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