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Busca ativa ajuda no cadastramento do CAR

Expectativa é que, até o final do ano, agricultura familiar terá 90% das propriedades cadastradas. Prazo termina em 5 de maio de 2016.

Publicado: Quinta, 06 Agosto 2015 16:30
Crédito: Jorge Cardoso/MMA Gaetani (D): atuação mais firme Gaetani (D): atuação mais firme

Por: Paulenir Constâncio – Editor: Marco Moreira


A menos de oito meses do término do prazo final para que os proprietários rurais façam o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Ministério do Meio Ambiente investirá na busca ativa, visando basicamente identificar o pequeno produtor rural.  Foi a forma encontrada para garantir que os 150 milhões de hectares que restam para cadastrar estejam no banco de dados até 5 de maio do ano que vem.

A informação é do secretário executivo do ministério, Francisco Gaetani. Ele participou nesta quinta-feira (06/08) de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, onde falou sobre os avanços do CAR.

A busca ativa é uma estratégia já utilizada pelo governo no Plano Brasil Sem Miséria e significa levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais pobres cheguem até o poder público. Um dos grandes desafios do programa é alcançar aqueles que não acessam os serviços públicos e vivem fora de qualquer rede de proteção social.

PARCERIA

Um exemplo, segundo explicou, foi a parceria com o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, que investirá R$10 milhões no cadastramento no Semiárido. Entidades sem fins lucrativos com experiência em iniciativas socioambientais e associações de classe têm até o final de agosto para inscrever seus projetos.

Para garantir o cumprimento do prazo previsto no Código Florestal, o Ministério do Meio Ambiente está ouvindo Estados e municípios.  A ideia é concentrar esforços em regiões onde o cadastramento ainda está aquém do previsto. “Estamos buscando uma atuação mais firme”, garantiu o secretário. Ele, que representou a ministra Izabella Teixeira na audiência, lembrou que o CAR é uma tarefa dos Estados e cabe ao governo federal apoiar o cadastramento junto à agricultura familiar.

BALANÇO

Na próxima semana, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão responsável pelo CAR, divulga um novo balanço. A estimativa é ultrapassar os 60% da área cadastrável, estimada em 380 milhões de hectares. “A agricultura familiar foi a primeira a aderir ao cadastro e o Nordeste é a região onde há maior número de propriedades no banco de dados”, informou o diretor geral do órgão, Raimundo Deusdará.  Os dados sobre o cadastro estão disponíveis no site www.car.gov.br.

Até o final do ano, a busca ativa pretende trazer para o CAR 90% dos produtores rurais com área menor que quatro módulos fiscais. O setor é o único com direito a apoio técnico e financeiro do governo. “Está foi a forma encontrada pelo Código para dar um tratamento diferenciado a uma realidade diferente a do pequeno produtor”, assegurou Francisco Gaetani.

A audiência também tratou dos projetos sobre pagamentos por serviços ambientais, forma de remunerar os produtores que cuidam dos recursos naturais. Dois projetos tramitam no Congresso e sua aprovação deverá beneficiar produtores que substituiriam cultivos em áreas de proteção ambiental por vegetação nativa.

 

Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165

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