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Governo debate desenvolvimento sustentável

Destinada a gestores internacionais dos governos federal, estaduais e municipais, oficina discutiu, no Palácio do Planalto, a participação brasileira na definição de modelo inovador de crescimento

Publicado: Terça, 05 Maio 2015 18:30
Crédito: Divulgação/Cris Nascimento Pedro Cristi, do MMA, integrou os debates Pedro Cristi, do MMA, integrou os debates

Da Redação* - Edição: Sérgio Maggio

Realizada desde segunda-feira (4/5), no Palácio do Planalto, a terceira edição da oficina “Diálogos sobre a Agenda pós-2015’, destinada a gestores internacionais dos governos federal, estaduais e municipais, terminou nesta terça-feira (5/4), com ampla discussão sobre a nova agenda global de desenvolvimento sustentável. A atividade fez um chamado aos estados e aos municípios para ampliarem a participação na definição de um modelo inovador de desenvolvimento, que está em negociação na Organização das Nações Unidas (ONU).

Assunto da primeira mesa da oficina, a III Conferência sobre o Financiamento ao Desenvolvimento, que ocorrerá no mês de julho, em Adis Abeba (Etiópia), definirá as fontes de financiamento para pôr em prática a agenda pós-2015.  O chefe da divisão de política financeira do Ministério de Relações Exteriores, Paulo Elias, avaliou que o Brasil está avançado nas negociações sobre a nova arquitetura do financiamento para o desenvolvimento, mas há desafios.

Em seu discurso, Paulo Elias enfatizou que, para chegar aos padrões de investimento suficientes ao desenvolvimento sustentável, será preciso articular com os estados e os municípios, além das instituições de crédito, mercado financeiro e empresários. “Temos que promover um nível de desenvolvimento que corresponda às realidades locais”, destacou.

Também contribuiu com o debate o coordenador de programas do Fundo Mundial de Desenvolvimento das Cidades (FMDV), Carlos de Freitas. Ele defendeu novos mecanismos para garantir que a economia local financie o desenvolvimento nas cidades. “Acredito que o processo em Adis Abeba, aliado à definição dos novos objetivo de desenvolvimento sustentável e à Conferência Habitat 3, garantirá outro modelo de desenvolvimento”, defendeu.

QUESTÃO DO CLIMA

O papel das cidades no desafio global de reduzir os efeitos das mudanças climáticas também foi abordado. O assunto será tema 21ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), que ocorrerá, em Paris, entre novembro e dezembro deste ano, onde é esperada a adoção de um acordo global sobre a redução a longo prazo das emissões de gases do efeito estufa. Além dessas conferências, em Paris e em Adis Abeba, será realizada, em setembro, a 68° Assembleia Geral da ONU, que lançará as Metas de Desenvolvimento Sustentável.

Para essa discussão, foram convidados os representantes do ministérios das Relações Exteriores, Everton Lucero; do Meio Ambiente, Pedro Cristi; da Rede de Governos Regionais para o Desenvolvimento Sustentável, Rodrigo Messias; e da Rede de Cidades e Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), Jussara Carvalho.

* Com informações do Portal Federativo.

 

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