Por Rafaela Ribeiro – Edição: Sérgio Maggio
O Ministério de Meio Ambiente (MMA) promove, em Montes Claros (MG), entre os dias 28/04 (terça-feira) e 30/04 (quinta-feira), a primeira oficina de capacitação do Programa Água Doce (PAD) daquele estado. O evento reunirá 85 prefeitos do Semiárido mineiro, além de representantes das comunidades, secretários municipais, técnicos e consultores em saneamento, mobilização social, dessalinização, sustentabilidade ambiental, obras civis e sistema de informações.
A oficina capacitará equipes para realizar os diagnósticos socioambientais e técnicos nos municípios onde poderão ser implantados os sistemas dessalinizadores (ou outro programa de acesso à água). Durante o encontro, os consultores do MMA vão apresentar a metodologia para realização do diagnóstico junto às localidades, além das orientações para coleta e organização dos dados obtidos. Haverá aulas práticas em campo, onde os participantes aplicarão a metodologia do PAD na comunidade rural.
“É importante que os diagnósticos sejam feitos dentro dessa metodologia para que a análise contemple os três olhares: social, técnico e ambiental. Os diagnósticos vão garantir informações bem detalhadas da região, embasando a tomada de decisão em relação às comunidades e orientando novas políticas para o Semiárido”, destacou o coordenador Nacional do Água Doce, Renato Ferreira.
DESSALINIZADORES
Em Minas Gerais, serão instalados dessalinizadores em 69 localidades rurais que sofrem com elevados déficits hídricos. Cada sistema de tratamento terá capacidade para atender, em média, 400 pessoas. De modo simplificado, o sistema purifica a água salobra, coletada por meio de poços, e a disponibiliza em chafarizes.
O secretário de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana do Estado de Minas Gerais (Sedru), Tadeu Martins Leite, destacou a importância da participação das prefeituras nesse processo. “Os municípios serão parceiros na identificação das comunidades que atendam aos critérios do PAD, como a existência de poço artesiano, de energia elétrica e de geologia adequada, que passarão pela análise preliminar dos técnicos e testes de viabilidade posteriores”.
Em Minas Gerais, o PAD é executado pela Sedru, pelo Instituto de Gestão das Águas (Igam) e pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
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