A campanha começa com a distribuição dos cartazes vencedores para fixação em portos, escolas, universidades e instituições públicas ligadas ao tema. Os problemas e as iniciativas de controle da água de lastro também serão tema de um workshop internacional que será realizado em abril, no Rio de Janeiro.
De acordo com estudos técnicos, de três a quatro mil espécies são transportadas por dia nos tanques de água dos navios. Peixes, moluscos, plantas, larvas, vibriões são transferidos de seus ecossistemas e conseguem proliferar em ambientes onde não existem predadores naturais. No Brasil, a invasão mais conhecida é a do mexilhão dourado, uma espécie de molusco originário dos rios asiáticos, mas que suporta teores baixos de salinidade. Esta espécie foi introduzida na Argentina, no Rio da Prata, por meio de água de lastro de navios mercantes vindos da Ásia em 1991. Hoje os mexilhões já invadem as turbinas e filtros da Hidrelétrica de Itaipu e do Departamento de Águas e Esgoto de Porto Alegre (RS).
O Brasil, por meio da Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), participa de um programa de controle de água de lastro, o GloBallast. O programa é desenvolvido pela Organização Marítima Internacional ? IMO, que visa a aprovação de convenção internacional prevista para vigorar a partir de 2004.
Mais informações sobre o prêmio Água de Lastro no site http://www.mma.gov.br ? link Bola da vez.
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