A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, empossou hoje (06/01) o secretário-executivo do MMA, Cláudio Langone. Secretário de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul até 31 de dezembro de 2002, Langone exerceu a presidência da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente. Graduado em Engenharia Química pela Universidade Federal de Santa Maria, em 1992, tem 37 anos, é natural de Nova Palma, no interior gaúcho. Entre 1989 e 1990, exerceu a presidência da União Nacional dos Estudantes do Brasil (UNE).
Como secretário municipal de Meio Ambiente da capital gaúcha, em 1996, participou da elaboração de programa de governo para o então candidato à Presidência da República Luís Inácio Lula da Silva. Entre 1997 e 1998, foi assessor especial de Meio Ambiente e Saneamento da Prefeitura de Porto Alegre, coordenando o Fórum de Meio Ambiente e Saneamento da capital. Com a criação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, em agosto de 1999, Claudio Langone se tornou o primeiro secretário de Meio Ambiente do estado.
Ibama - A ministra do Meio Ambiente empossou, também, o presidente do ibama, Marcus Barros. Especialista em Leishmaniose - doença provocada por ratos, ele descobriu a Pentamidina - droga que cura os portadores da enfermidade com apenas cinco injeções, contra a média de uma centena de ampolas de outros medicamentos injetáveis.
Natural de Ipixuna/AM, o ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), e ex-reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufa), é pesquisador da Fundação de Medicina Tropical na área de saúde ambiental. Fundador do PT do Amazonas, Marcus Barros atuou ativamente na política estadual, em pesquisas para combater doenças tropicais como a Leshmaniose e Chagas, na interiorização e na reformulação do ensino superior do seu estado.
Autor de 41 trabalhos científicos e vários livros, o novo presidente do Ibama instalou, dirigiu, e elaborou o planejamento estratégico das linhas de pesquisa do escritório regional da fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Amazonas; criou o Museu Amazônico para a preservação da cultura dos povos da Amazônia Ocidental; o Centro de Ciências do Ambiente; e o Centro de Artes Hannehman Bacelar.
Membro da New York Academy of Science, Marcus Barros fez pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Instituto de Medicina Tropical, no Japão; publicou o Atlas "Espaço e Doença - Um olhar sobre o Amazonas"; coordenou a expedição científica Rio Negro/Rio Brnco que resultou no livro: "Revisitando a Amazônia de Carlos Chagas - Da borracha à biodiversidade".
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