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Ministro encaminha decreto com segunda fase do PPG-7
Agência Meio Ambiente (26/06) - O ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, enviou ontem (25/06) ao presidente Fernando Henrique Cardoso, proposta de decreto criando o Programa de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil. O programa substitui o PPG-7 (Programa Piloto de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil), que há 10 anos é financiado pelos países do G-7, Comunidade Econômica Européia e os Paises Baixos. ?Após 10 anos de experiências de sucesso o programa deixa de ser piloto e passa a ser incorporado às políticas ambientais do governo brasileiro?, afirmou o ministro, na abertura do II Encontro Nacional do PPG-7, que termina hoje, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
O ministro citou como sendo experiências de sucesso a descentralização da gestão ambiental nos estados da Amazônia Legal e o engajamento da sociedade civil nos projetos desenvolvidos pelo PPG-7. Entre os programas bem sucedidos está o de licenciamento ambiental de propriedades rurais que foi testado em Mato Grosso e possibilitou a redução do desmatamento na região em 20% em 2001, segundo dados do INPE. ? O sucesso do PPG-7 é um sinal de que há alternativas de desenvolvimento sustentável para a Amazônia fora do modelo clássico do desmatamento?, disse.
A secretária de Coordenação da Amazônia, Mary Allegretti, comemorou o encaminhamento do decreto ao presidente da República. Segundo ela, este é um sinal claro de que a sociedade brasileira encampou o projeto que está sendo desenvolvido na Amazônia. De acordo com a secretária, o sucesso do PPG-7 pode representar um incentivo para que outros países busquem concretizar programas semelhantes com apoio dos países desenvolvidos. ?Essa é uma demonstração concreta de que a cooperação internacional pode dar bons resultados. É um incentivo para que outros países possam buscar programas semelhantes?, comemorou a secretária.?.
Paralelamente ao encontro está sendo realizada a II Feira de Resultados do PPG-7, com a apresentação de experiências desenvolvidas nos nove estados da Amazônia Legal nos últimos 10 anos. Participam governos estaduais, representantes dos países doadores e das comunidades beneficiadas. Segundo o ministro, a feira é uma mostra do sucesso das políticas idealizadas pelo programa, surgido a partir da Rio 92.
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