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Chineses querem conhecer experiência brasileira de gestão das águas

Publicado: Terça, 28 Maio 2002 21:00 Última modificação: Terça, 28 Maio 2002 21:00
A experiência brasileira de gerenciamento dos recursos hídricos poderá servir de modelo para projetos na China. Uma delegação de parlamentares da Assembléia Popular chinesa reuniu-se com o ministro interino do Meio Ambiente, Marcus Pestana, com o objetivo de conhecer a Política Nacional de Recursos Hídricos.

Acompanhados do sub-diretor da Comissão de Agricultura, Yang Zhenhuai, os parlamentares, que estão fazendo a revisão da atual legislação da China sobre a gestão das águas, avaliam a possibilidade de implementar naquele país projetos que tiveram êxito no Brasil, com destaque para programas de melhoria da qualidade da água e de despoluição dos rios. Os chineses também estão interessados em conhecer projetos específicos de gerenciamento dos recursos hídricos, desde a origem, sistemas de tratamento e abastecimento, bem como programas de tratamento de esgoto.

"Essa interação mostra que seguimos na direção certa. Por isso, estamos esperançosos de que alcançaremos excelentes resultados, preservando e assegurando às gerações futuras um recurso considerado finito", disse o ministro interino, Marcus Pestana. Com relação às iniciativas do MMA na gestão das águas, Pestana citou, entre outras, a criação da Agência Nacional de Águas (ANA), em 2000 e a instalação dos Comitês de Bacias Hidrográficas. Sobre as mudanças nos padrões institucionais, o ministro interino ressaltou a importância do processo de descentralização das decisões no gerenciamento desses recursos. Os Comitês de Bacias, observou, têm representatividade dos governos e dos diversos setores da sociedade. Atualmente existem seis Comitês. Pestana comentou ainda sobre o programa que busca estimular o tratamento do esgoto nos estados e municípios e a aquisição desses resíduo, devidamente tratado, pela ANA. "Nossa abordagem da gestão das águas é integrada. Envolve melhoria de qualidade e uma política de administração do uso desse recurso. Isso é fundamental, pois estamos buscando alternativas para resolvermos problemas herdados no passado", concluiu.

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