O mundo comemora hoje o Dia Internacional das Zonas Úmidas, ou seja, ecossistemas aquáticos que compreendem desde lagoas doces e salgadas a pântanos e manguezais. "Estas áreas são consideradas como armazéns de diversidade biológica, constituindo-se num dos ambientes mais ricos do mundo", observou Sarney Filho.
O ministro disse que os manguezais, por exemplo, são considerados berços de espécies de peixes e crustáceos e fonte para a vida marinha. "Por outro lado, aves migratórias dos dois extremos do planeta, do Canadá à Terra do Fogo, completam seu ciclo vital no território brasileiro, quando fogem do inverno e buscam alimento em nossas praias, estuários, lagoas e pântanos", prosseguiu. Ele citou como exemplo de áreas úmidas utilizadas por estas espécies de aves, o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe e a APA das Reentrâncias Maranhenses.
Além disso, Sarney Filho citou que foram incluídas quatro áreas na mesma Lista da Convenção de Ramsar ou Convenção sobre Zonas Úmidas da qual o Brasil é signatário: a APA da Baixada Maranhense, o Parque Estadual Marinho do Parcel de Manuel Luiz; o Parque Nacional do Araguaia e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá.
"O MMA, autoridade administrativa da Convenção no Brasil, empenha-se no compromisso de declarar uma zona úmida em cada um dos biomas brasileiros, aumentando ainda mais as áreas úmidas sob proteção", destacou o ministro. "Há 123 países participantes da Convenção e, na lista internacional, o Brasil já alcançou o quarto lugar no ranking mundial em áreas protegidas", concluiu.
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