O diretor do JBRJ, Sérgio Bruni, explicou que a escola irá funcionar no Solar da Imperatriz, construção do século XVI recentemente reformada em colaboração com a Caixa Econômica Federal. Inicialmente a prioridade será a formação de especialistas em mata Atlântica, mas o Ministério do Meio Ambiente (MMA) poderá redirecionar a prioridade de acordo com as necessidades do país.
Transformado em autarquia, o Jardim Botânico terá maior flexibilidade gerencial, possibilitando a ampliação da captação de recursos, indispensáveis ao cumprimento de seu papel de centro nacional de pesquisas científicas para conservação da flora brasileira. A proposta terá que ser aprovada pelo Congresso Nacional, mas o ministro informou que o governo se empenhará para que isso ocorra em breve.
O MMA já definiu como prioridade a revitalização do Centro de Pesquisas do Jardim Botânico, que contará com edificações e infra-estrutura adequadas para o herbário, carpoteca, xiloteca e biblioteca. Os laboratórios de botânica estrutural e de sementes também passarão por modificações.
O Jardim Botânico terá, ainda, uma prefeitura, com o objetivo de administrar seus 137 ha, garantindo alto nível de qualidade à sua coleção de plantas vivas e à conservação de suas edificações históricas (algumas do século XVI). A Coleção das Plantas Vivas passará a contar com uma curadoria, que terá como meta o enriquecimento do arboreto (de 57 ha), suas estufas e as coleções especiais.
O Jardim Botânico passará a contar com uma assessoria especial, com o objetivo de ampliar ainda mais as parcerias com empresas públicas e privadas, ONGs e instituições de pesquisa e ensino nacionais e internacionais. Atualmente o Jardim Botânico conta com uma carteira de 30 parceiros externos.
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