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Notícias

Sexta, 19 Outubro 2012 19:36

Recursos para quem precisa

Conferência sobre Diversidade Biológica termina com garantia de apoio às nações em desenvolvimentoDa RedaçãoChegou ao fim nesta sexta-feira (19/09), na Índia, a Conferência sobre Diversidade Biológica (COP11), com acordos feitos em todos os principais temas em negociação. Entre eles, o compromisso dos países desenvolvidos em dobrar os recursos doados às nações em desenvolvimento para a conservação da sua biodiversidade.Para o chefe da delegação brasileira, o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, a falta de ambição dos europeus na questão de doação de recursos não comprometeu o bom resultado da conferência, principalmente para os países mais pobres: “Não foi a negociação dos nossos sonhos, mas assegurou um compromisso com a alocação dos recursos necessários para que se inicie o processo de cumprimento das negociações das metas de Aichi. Não foram os recursos que esperávamos, mas foram suficientes para permitir que a gente pudesse trabalhar particularmente os megadiversos, no cumprimento das metas de Aichi. Obviamente estamos falando dos megadiversos mais pobres porque países como China, Índia e Brasil têm recursos para enfrentarem seus desafios como, aliás, o Brasil tem feito. Mas, para os megadiversos mais pobres, o que aconteceu foi extremamente importante”, salientou.COMPROMISSODurante a conferência, o Brasil, que possui 13% de todas as espécies vivas do planeta, reafirmou o compromisso de realizar todos os esforços possíveis para implementar as metas de Aichi, em especial a 12, que determina a garantia da conservação das espécies ameaçadas.Segundo Gaetani, o país foi cumprimentado por sua agenda ambiental, especialmente pela coordenação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). O resultado desse reconhecimento pode ser visto nos documentos da conferência: quase todos citam o texto aprovado no Rio de Janeiro e a importância dos esforços no sentido de implementá-lo.Principais acordos anunciados no documento final da COP 11:Rio +20 – Acordo para incorporar o documento final da Rio+20 no texto das decisões da COP da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP11), com ênfase no reconhecimento de que a erradicação da pobreza, mudanças nos padrões de consumo e produção, proteção e gestão dos recursos naturais são os requisitos básicos para o desenvolvimento sustentável.Mobilização de recursos – O fluxo internacional de recursos destinados à biodiversidade irá duplicar até 2015 e, pelo menos, manter este níve laté 2020. Em 2015, no mínimo 75% dos países participantes devem ter incluído a biodiversidade em seus planos de desenvolvimento e prioridades nacionais, e devem ter adotado medidas para melhorar o financiamento para a conservação e restauração da biodiversidade.Gênero - O documento final incentiva os países a continuarem a financiar atividades que promovam a igualdade entre homens e mulheres em iniciativas para proteger e restaurar a biodiversidade.Áreas Protegidas - A conferência reconheceu a importância das áreas protegidas a fim de atingir várias das Metas de Aichi, incluindo meta 11, que prevê limites mínimos de áreas protegidas - terrestres e marítimas - a cada país até 2020. A criação de áreas protegidas vai ajudar metas adicionais, tais como a recuperação das unidades populacionais de peixes, espécies ameaçadas e recuperação de áreas degradadas.Dentro deste tema, a conferência reconheceu, também, que terras habitadas por comunidades indígenas ou tradicionais podem ser reconhecidas como áreas que contribuem para a conservação da diversidade biológica. Trabalhando dentro dos limites de sua legislação nacional, os países vão buscar o consentimento dessas populações para esse reconhecimento.Business – O documento final da convenção convidou as empresas a melhorar suas considerações de biodiversidade e serviços ecossistêmicos em suas atividades de negócios. Estas considerações são baseadas, entre outras iniciativas, nas recomendações do estudo A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (TEEB). Os países também foram incentivados a incorporar a metodologia e os resultados do TEEB nacional. O Brasil já começou a implementar a iniciativa TEEB - um esforço conjunto do Ministério do Meio Ambiente, Ministério da e outras instituições.Águas marinhas - A conferência vai enviar informações sobre as áreas ecológicas ou biologicamente significativas (EBSAS, sigla em inglês) para as autoridades nacionais competentes e das Nações Unidas. A informação destina-se a apoiar a adoção de medidas de conservação adequadas pelas autoridades competentes. Cada país tem soberania sobre as EBSAS localizadas em águas nacionais e o direito de decidir sobre a implementação de iniciativas de conservação nessas áreas.Água Marinha/Pesca - A convenção chamou a atenção para que os países implementem medidas para minimizar os impactos das atividades de pesca na biodiversidade marinha.Clima - A conferência manteve uma moratória sobre as experiências de engenharia relacionadas às mudanças climáticas, particularmente a fertilização dos oceanos. A decisão da convenção exige que essas experiências sejam restritas às águas territoriais e devem ser feitas em pequena escala.A conferência deu parecer técnico sobre a aplicação de aspectos relacionados com a biodiversidade das salvaguardas adotadas nos Acordos de Cancun, no contexto da Convenção do Clima (UNFCCC). A decisão reconhece a contribuição de atividades de REDD+ com a biodiversidade, mantendo a coerência entre ambas as convenções.Frequência de Convenções – Foi decidido que a Convenção sobre a Diversidade Biológica continuará a ser realizada a cada dói s anos. Este quadro será mantido até 2020, quando haverá nova análise sobre a frequência das reuniões.
Sexta, 19 Outubro 2012 16:21

Vídeos verdes

Começa a 4ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente, com o tema desafios e propostas socioambientaisLetícia VerdiO vídeo como ferramenta de educação ambiental – esse é o motivo da mostra que começa este mês e segue até dezembro. Ao total, serão 28 vídeos, sendo 18 realizados por amadores, a serem exibidos em 1.500 locais espalhados pelo País. A temática é comum a todos: meio ambiente, consumo sustentável e biodiversidade. O lançamento da 4ª Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde acontece na próxima terça-feira (23/10), às 16 horas, no auditório do Ministério da Cultura, bloco B da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Na ocasião, serão apresentados alguns vídeos selecionados e, em seguida, haverá um debate. “Buscar essas iniciativas audiovisuais locais como meio de denúncia ou informação e distribuí-las para exibição e debate de públicos interessados em todo o país tem sido um exercício de educomunicação e de mobilização social importante para a política de educação ambiental que precisamos no Brasil”, explica o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz.PROBLEMAS E SOLUÇÕESOs audiovisuais denunciam problemas socioambientais e sugerem soluções criativas, como, por exemplo, o trabalho realizado por alunos do Centro de Ensino Fundamental 19 da Ceilândia, no Distrito Federal. Para chamar a atenção e mobilizar a comunidade sobre o problema do lixo jogado na frente da escola, os jovens fizeram um grande espantalho com o material e batizaram o boneco de “Expantalixo”.Entre os espaços exibidores, estão: as chamadas Salas Verdes, instituições articuladoras de Coletivos Educadores, Pontos de Cultura, cineclubes, Pontos Cine Mais Cultura, instituições de ensino fundamental, médio e superior, associações comunitárias, aldeias indígenas, Unidades de Conservação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), unidades do Sistema S e órgãos públicos, entre outros.Os espaços exibidores receberão um kit com os vídeos, cartazes com sinopses, cartazes de divulgação e um guia de orientação para a organização da mostra. Para ver a lista completa dos vídeos selecionados e dos espaços exibidores, acesse: http://telaverde.ambientedigital.org/O Circuito Tela Verde é uma iniciativa do MMA, coordenada pela Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) e executada pelo DEA, em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.
Sexta, 19 Outubro 2012 16:14

Poluição e competitividade

BNDES tem R$ 560 milhões para financiar projetos visando a redução de emissõesLucas TolentinoO desafio de transformar a redução de emissões de poluentes em um atrativo para os diversos setores produtivos foi um dos assuntos abordados, na manhã desta sexta-feira (19/09), em Brasília, no seminário Urban Responses for Climate Change (Responsabilidades urbanas pelas mudanças climáticas, em tradução livre). O assunto foi abordado na palestra do secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Klink.As medidas voltadas para a diminuição das mudanças climáticas devem, na opinião de Klink, ser vistas como forma de modernizar as atividades envolvidas. “Em casos como o da indústria, é preciso mostrar que a redução das emissões de gases de efeito estufa vai torná-la mais eficiente e mais competitiva”, exemplificou. “Parte da Política Nacional é focada em como preparar os setores para o novo regime climático, que chegou para ficar.”AÇÕESNo seminário organizado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela organização Urbenviron, Klink listou ainda as demais ações desenvolvidas pelo governo brasileiro no sentido de conter as emissões de poluentes. Entre eles, estão os Planos Setoriais de Mitigação e Adaptação à Mudança do Clima para a indústria, a mineração, a saúde e a modalidade urbana, que passaram por consulta pública e devem ser consolidados até o fim do ano.As linhas de crédito para desenvolvimento de projetos de redução de emissões por meio do Fundo Nacional de Mudança Climática (Fundo Clima) também foram listadas. Somente para este ano, o mecanismo tem, disponível, R$ 560 milhões para empréstimos, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e outros R$ 60 milhões para financiamento de projetos não reembolsáveis, normalmente desenvolvidos por governos estaduais e municipais.
Quinta, 18 Outubro 2012 16:26

Brasil prega fim da pobreza

País aproveita reunião sobre diversidade ambiental na Índia para lembrar compromisso assumido na Rio+20Luciene de AssisA comunidade internacional deve desenvolver esforços no sentido de erradicar a pobreza e a fome, bem como promover a prosperidade econômica com a inclusão social, por meio do uso sustentável dos recursos naturais. Esta foi o ponto forte do discurso do brasileiro no penúltimo dia da reunião do Segmento de Alto Nível da 11 ª Conferência das Partes (COP-11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em curso na cidade de Hyderabad, Índia.De acordo com o secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, que representou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil também apoia o processo de identificação de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em áreas marinhas, dentro e fora da jurisdição nacional, com base em critérios científicos e tendo em conta os aspectos biológicos, ecológicos e as ameaças ambientais. Gaetani disse estar confiante nos resultados históricos decorrentes da COP-11, cujas deliberações acordadas pelos 193 países partes poderão fornecer “orientação clara às muitas tarefas que temos pela frente, nesta fase crucial de implementação da convenção”. Leia a íntegra do discurso em português e english
Quinta, 18 Outubro 2012 16:00

Lei Florestal já em implantação

Decreto unificando os cadastros estaduais e federal permitirá um diagnóstico da situação ambiental de mais de 5 milhões de propriedades Paulenir ConstâncioSophia GebrimO governo federal iniciou, nesta quinta-feira (18/09), o processo de regulamentação da lei que alterou o código florestal brasileiro, sancionada com vetos pela presidente Dilma Rousseff. Decreto unificando os cadastros ambientais estaduais e federal em um banco de dados nacional permitirá um diagnóstico da situação ambiental de mais de 5 milhões de imóveis rurais. “Estamos virando uma página e mudando o foco do debate, fechando um ciclo”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. “Agora a tarefa é tornar o novo código uma realidade”. O desafio agora é implantar, em conjunto com estados e municípios, o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A área a ser cadastrada é de 329 milhões de hectares, sendo 80 milhões de hectares da agricultora familiar. Após o cadastramento, os proprietários podem aderir ao Programa de Regularização Ambiental, dando início ao processo de recomposição das áreas de preservação permanentes que foram degradadas antes de 2008, onde elas foram suprimidas total ou parcialmente. BANCO DE DADOSO processo de consolidação do CAR começou há dois anos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pos alguns estados, por meio do Sistema de Cadastro Ambiental Rural, na Internet. Até agora, já foram acertados acordos com 14 estados para apoiar a realização do cadastro e integração de bancos de dados para o banco de dados nacional. O Rio de Janeiro já assinou o acordo de cooperação. Mato Grosso, Pará, Amazonas, Rondônia e Bahia têm sistemas implantados e, juntos, já cadastraram 160 mil imóveis. Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Espírito Santo estão em implantação, com a previsão inicial de cadastrar outros 400 mil imóveis. A expectativa é de que o novo decreto acelere o cadastramento.Ao avaliar os nove vetos feitos pela presidente da República à proposta aprovada pelo Congresso, a ministra considera que eles podem gerar algum debate, mas de forma residual. "A nova lei é fruto de um processo amplo e representativo, próprio das sociedades democráticas”, disse. Ela reafirmou que as alterações sofridas pela MP transformada em lei ocorreram depois que o acordo havia sido fechado. Na sua avaliação, está encerrada a polarização das discussões entre ambientalistas e ruralistas, que se arrastou por quase 20 anos, em torno da reforma da legislação criada na década de 1930.
Quinta, 18 Outubro 2012 15:27

As mulheres e o tempo

Secretária do MMA fala sobre a relação do trabalho não remunerado com a nova dinâmica da sustentabilidadeLetícia VerdiO uso do tempo e as políticas públicas com foco nas mulheres. Esse é o tema do Seminário “Uso do tempo e políticas públicas de cuidado: reflexões para uma agenda de desenvolvimento sustentável”, que começou nesta quinta-feira (18/10) e segue até amanhã (19/10), em Brasília. Em participação na primeira mesa, a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, fez exposição do tema sob o ponto de vista ambientalista. O seminário foi organizado pela Secretaria de Política para as Mulheres (SPM) a partir dos primeiros resultados da pesquisa piloto sobre uso do tempo, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011. Segundo o estudo, as mulheres são as mais penalizadas pela dupla jornada de trabalho. A atividade doméstica começa cedo, quando a mulher ainda é menina, e não é equalizado com o tempo dedicado aos estudos. As relações entre gênero, trabalho reprodutivo e desenvolvimento sustentável integraram a agenda feminista na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Durante a exposição, a secretária partiu do princípio de que o ambientalismo, “ideologia e militância que foi e é fundamental nas formulações sobre sustentabilidade”, tem uma visão distinta da questão colocada pelo movimento feminista. “O ambientalismo se divide em duas correntes, uma mais holística, que resiste à precificação de todas as coisas e objetos; e outra mais pragmática, que precifica os recursos escassos, para que não haja desperdício nem uso predatório”, disse. Na primeira corrente, o tempo é considerado um bem associado ao princípio maior da liberdade e da realização da pessoa. “Nem todo o tempo deve ser apropriado pela esfera econômica: há o tempo da natureza, da regeneração, da contemplação e da fruição”, explicou.ECONOMIA DE CUIDADOSSamyra Crespo atribuiu o fato da "economia dos cuidados" (cuidar de velhos, doentes, crianças órfãs, etc) não ser remunerada de forma justa a uma herança histórica das sociedades ocidentais e latinas, que, no passado, inseriram esses trabalhos na esfera do voluntariado, da missão religiosa ou humanitária. “Esse pensamento gera uma resistência à remuneração justa por certos trabalhos”, explicou. “Na minha visão, o trabalho não remunerado não pode ser reduzido ao trabalho doméstico invisível”.Ao final, ela convidou os presentes a uma reflexão sobre o trabalho solidário e voluntário não pago pela comunidade. “Em síntese, a questão do uso do tempo não pode ser reduzida a uma discussão sobre o tempo utilizado na força de trabalho, no papel produtivo dos indivíduos homens ou mulheres”, concluiu.O seminário é uma parceria da SPM com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e com o apoio do Comitê Técnico de Estudos de Gênero e Uso do Tempo (CGUT). Participam representantes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do escritório Brasil da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de gênero e Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres).
Quinta, 18 Outubro 2012 15:10

Bons resultados no Xingu

Curso voltado para a pecuária de corte orienta maneira correta de desenvolver a atividade, respeitando o meio ambienteSophia Gebrim Mais de 40 produtores rurais e técnicos de assistência rural participaram do encerramento do curso Boas Práticas Agropecuárias para Bovinos de Corte, no município São Félix do Xingu (localizado a 1050 km de Belém). Durante os três dias de atividades, os multiplicadores tiveram aulas teóricas e práticas sobre manejo adequado das pastagens, conforto do animal na propriedade rural e relações trabalhistas. “O curso foi muito bem recebido, tanto produtores quanto técnicos, que sentem falta de capacitações como esta no dia a dia e solução de conflitos nas propriedades e nos órgãos de meio ambiente”, destaca o especialista em Recuperação de Áreas Degradadas e consultor do Ministério do Meio Ambiente no Projeto Pacto Xingu para Redução do Desmatamento, Marco Aurélio Silva. Segundo ele relata, temas polêmicos como gestão das propriedades rurais e regularização fundiária de imóveis foram os assuntos que mais geraram discussões.MANEJOOs multiplicadores conheceram, ainda, mais detalhes sobre manejo adequado de pastagens e rotação do gado em diferentes áreas, modo correto de armazenamento e aplicação de vacinas, tratamento do couro bovino para venda e suplementação animal com sal e silagem (similar à ração) no verão, período que o capim fica mais seco. O conforto animal na propriedade com áreas de sombra para os períodos mais quentes do dia e relações trabalhistas de proprietários com funcionários do imóvel também foram debatidos com os participantes. “O nosso próximo passo será trabalhar com grupos menores, com no máximo cinco participantes, para implantar aulas demonstrativas e práticas nos imóveis rurais da região”, explica Silva. Como parte das ações do projeto, ainda este ano estão previstos cursos sobre cadeias de valor, licenciamento ambiental para técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a fase intermediária do curso de geoprocessamento.
Quinta, 18 Outubro 2012 13:25

Curso analisa gestão da água

Gestores e técnicos que atuam com o planejamento e a gestão de recursos hídricos podem se inscrever até dia 21Rafaela RibeiroO Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da Agência Nacional de Águas (ANA), coordena a 6ª edição do Curso de Planejamento, Manejo e Gestão de Águas, que será realizado em Brasília, entre os dias 19 e 23 de novembro. O evento integra o Programa Iberoamericano de Formação em Matéria de Águas da Conferência de Diretores Gerais de Água da Iberoamérica (CODIA). As inscrições estão abertas até o próximo dia 21. Destinado especialmente a gestores, técnicos e interessados dos 22 países iberoamericanos que atuam com o planejamento e a gestão de recursos hídricos, o curso objetiva a atualização de conhecimentos, o intercâmbio de experiências, a disponibilização de ferramentas, a cooperação e o fortalecimento institucional das áreas hídricas e ambientais dos respectivos países participantes. A Secretaria Técnica Permanente (STP) da CODIA concederá 25 bolsas, que consistem na cobertura de custos de alojamento e manutenção para os participantes selecionados. A última edição do curso foi realizada em maio de 2011, em Montevidéu, da qual participaram 27 pessoas de 16 países da Iberoamérica. Para mais informações e realização de inscrições on line, clique aqui.
Quinta, 18 Outubro 2012 08:14

Nova Lei Florestal é sancionada com vetos

Ministra Izabella Teixeira explica que o fundamento dos vetos é não estimular desmatamentos ilegais e assegurar justiça social no campo Paulenir ConstancioNove artigos da nova Lei Florestal aprovada no Congresso Nacional foram vetados pela presidenta Dilma Rousseff.  Os vetos, anunciados pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, na noite de terça-feira (17), no Palácio do Planalto, resgatam os princípios defendidos pela pasta nas negociações com os parlamentares. “Será preservado o equilíbrio entre o social e o ambiental”, garantiu Izabella Teixeira. O fundamento dos vetos foi, segundo esclareceu Izabella Teixeira, “não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a justiça social e a inclusão social no campo em torno dos pequenos produtores e agricultores familiares. O Congresso poderá se manifestar e sempre estaremos abertos ao diálogo”. Foi vetada a parte do texto que implicava em desequilíbrio entre a proteção ambiental e a inclusão social. A íntegra do documento está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (18).  Os principais vetos asseguram o retorno da chamada “escadinha”, que estabeleceu os limites mínimos diferenciados para a recuperação de áreas de preservação permanente às margens de rios.   A medida  restabelece o direito dos pequenos  agricultores, sem retirar a obrigatoriedade dos médios e grandes de recuperar áreas proporcionais a extensão de suas propriedades. Será garantido, ainda, que as áreas degradadas sejam recuperadas com um percentual  expressivo de mata nativa. Como foi aprovada, a lei autoriza a recuperação integral com espécies frutíferas, o que contraria os princípios de preservação dos cursos d’água.Foi vetada, também, por imprecisão técnica, a questão de rios intermitentes até dois metros, o que significaria uma nova faixa, fora da escadinha.  “Essa discussão não aconteceu no Congresso, apareceu no último momento”, lembrou a ministra.  O que estava previsto era a limitação em cinco metros em rios com comprimento inferior a 10 metros para as pequenas propriedades. E assegura que os médios e grandes proprietários recuperem entre 30 e 100 metros. Vídeo da entrevista da ministra Izabella Teixeira Apresentação sobre Código Florestal
Quarta, 17 Outubro 2012 15:11

Arpa entra em nova fase

Maior programa de conservação de florestas tropicais do mundo tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira Da Redação O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa) começa uma nova etapa com a captação de recursos por meio de parcerias público-privadas para garantir sua viabilidade até 2050. O anúncio foi feito hoje no evento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceria com o WWF e o Fundo Brasileiro para Biodiversidade (Funbio) na 11a Conferência das Partes da Biodiversidade, em Hyderabad, Índia. Lançado em 2002, o Arpa é o maior programa de conservação de florestas tropicais do mundo e tem como objetivo proteger 60 milhões de hectares da Amazônia brasileira. “Devemos trabalhar para uma estratégia de gestão ambiciosa que combina gerenciamento de médio e longo prazo, bem como ter compromissos políticos e financeiros para a conservação da biodiversidade na Amazônia. Nesta perspectiva, a captação de recursos é um elemento chave”, afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, por meio de discurso lido pelo secretario executivo do ministério, Francisco Gaetani. Segundo a ministra, o Arpa começou como resultado de circunstâncias políticas específicas e foi baseado em um quadro institucional que não é mais compatível com os modelos mais contemporâneos de gestão ambiental pública. Para ela, esta nova fase é uma oportunidade para inovar a gestão da biodiversidade e a modernização da governança ambiental no bioma amazônico. VISÃO ESTRATÉGICA Na opinião da ministra, o primeiro desafio a ser enfrentado pelo Arpa é assegurar uma visão estratégica do território, que reconheça a ocupação histórica e suas características econômicas, sociais, ambientais e políticas. Identificar a conservação da biodiversidade como um dos alicerces para o desenvolvimento regional da Amazônia brasileira, e esclarecer as possíveis vantagens e benefícios de ativos ambientais na Amazônia, quando comparada com a realidade e as perspectivas de outros biomas brasileiros, foi outro desafio apontado por Izabella, que voltou a ressaltar a importância do Brasil implementar as áreas de conservação já criadas. Já a coordenadora do Funbio, Rosa Lemos, destacou que o Arpa tem sido essencial para que o Brasil consiga cumprir os compromissos internacionais em torno do clima e da biodiversidade, uma vez que ele proporciona a redução significativa do desmatamento na Amazônia e a redução de emissão de CO2. O secretário executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica, Braulio Dias, afirmou que o Arpa é um dos maiores e melhores projetos de conservação do mundo. Atualmente, o programa proporciona a preservação de uma área maior do que a Alemanha, ou o equivalente ao Sistema Nacional de Parques dos Estados Unidos. Da meta de 60 milhões de hectares de preservação, 24 milhões de hectares de áreas protegidas já foram criadas.
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