R. Coletivos Educadores são conjuntos de instituições que atuam em processos formativos permanentes, participativos, continuados e voltados à totalidade e diversidade de habitantes de um determinado território. O Coletivo Educador é, ao mesmo tempo, resultado e realizador do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) e do Programa Nacional de Formação de Educadoras e Educadores Ambientais (ProFEA). O papel de um Coletivo Educador é promover a articulação institucional e de políticas públicas, a reflexão crítica acerca da problemática socioambiental, o aprofundamento conceitual e criar condições para o desenvolvimento continuado de ações e processos de formação em Educação Ambiental com a população do contexto, visando a sinergia dos processos de aprendizagem que contribuem para a construção de territórios sustentáveis.
Os Coletivos Educadores favorecem a continuidade das propostas de formação, a otimização de recursos locais, regionais e federais, a articulação de programas e projetos de desenvolvimento territorial sustentável. Para que o desenvolvimento de processos educacionais amplos, continuados, sincrônicos e permanentes, perpassem todo o tecido social há a necessidade da conjunção de recursos e competências que dificilmente se encontram numa única instituição.
R. Não. A idéia de um Coletivo Educador é, justamente, a reunião de diversas instituições que atuem articuladamente em um determinado território e tenham a intenção de formar educadores/as ambientais populares em toda a área de abrangência que definirem enquanto grupo.
R. Não, mas já é meio caminho andado. Um Coletivo Educador elabora um Projeto Político Pedagógico em comum, ou seja, há uma proposta ideológica, conceitual e metodológica que une as instituições de maneira mais profunda. O grupo não realiza algumas ações em parceria, mas realizam um projeto comum a todas as instituições. Evidentemente, que se vocês já costumam realizar algumas atividades em conjunto será mais fácil se comunicarem e passarem a debater o que seria o projeto de transformação social que desejam e como farão para concretizá-lo de maneira articulada, continuada e permanente.
R. Você pode acessar o SACE - Sistema de Acompanhamento de Coletivos Educadores para Territórios Sustentáveis - e verificar se na região em questão já existe um Coletivo Educador e conhecer seu trabalho ou acessar a tabela disponível nesta mesma página em "Coletivos Educadores e contatos".
R. Com a intenção de melhorar a comunicação e a sistematização de informações sobre os Coletivos Educadores vês sendo desenvolvido um sistema que permita o acompanhamento dos trabalhos desses grupos e organize as demandas desses grupos junto ao Órgão Gestor da PNEA e demais órgãos do Governo Federal.
Esse sistema deverá ser preenchido regularmente pelos próprios Coletivos Educadores e possibilitará a elaboração de relatórios com informações de cada um desses grupos.
Assim, será possível que cada cidadão e cidadã, acesse o sistema e conheça o que cada Coletivo Educador vem desenvolvendo, obtendo assim, um estado da arte desses Coletivos.
Através do sistema será possível saber quais instituições ou grupos compõem os Coletivos, seu território de abrangência, seu projeto político pedagógico, recursos utilizados pelo grupo, cardápio de aprendizagem, grupos de educandos/as e muitas outras informações.
Assim que estiver finalizado, colocaremos um link para acessar o SACE.
R. O Sistema de Acompanhamento de Coletivos Educadores é uma das ferramentas pensadas para fortalecer os Coletivos de todo o país. Através dele é possível que toda a sociedade tenha acesso aos trabalhos desenvolvidos em cada território, além disso, o SACE permite a troca de experiência entre Coletivos.
O SACE também servirá de ferramenta fundamental para o Cadastro Nacional de Coletivos Educadores que deverá ser criado por resolução CONAMA. Depois da criação do Cadastro todo Coletivo precisará preencher o sistema para que seu cadastro seja validado e o grupo seja reconhecido como tal pelo Governo Federal.
R. Não. A instituição articuladora é quem cria o cadastro e recebe a senha para alimentar o sistema, mas todas as instituições ligadas ao Coletivo terão acesso ao sistema podendo, assim, acompanhar a disponibilização de informações sobre seu Coletivo. Toda a sociedade também terá acesso a estas informações. Existe, ainda, a possibilidade de
R. Sim. Essa medida é para evitar que haja problemas com relação as informações fornecidas e para facilitar o diálogo com o órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, assim poderemos recorrer a um responsável caso haja algum problema com a alimentação do sistema. De qualquer maneira, é possível que o grupo que compõe o Coletivo decida que a gestão dessa informação será partilhada por um determinado grupo e, neste caso, a instituição articuladora deverá socializar essa senha.
R. Todos os Coletivos têm seus contatos publicados para que outros grupos, instituições ou pessoas possam entrar em contato com ele, assim, basta pegar os dados de alguma das instituições e entrar em contato da forma que preferir. Para visualizar essas informações basta entrar no SACE ou acessar a tabela disponível nesta mesma página em "Coletivos Educadores e contatos".
O SACE também permite que esse contato seja efetuado diretamente com o responsável da instituição articuladora através de um sistema de mensagens eletrônicas na página do Coletivo no Sistema de Acompanhamento.
Um Coletivo Educador é aberto à participação de todos aqueles que estiverem em sintonia com a ideologia da proposta e do grupo, não existindo, portanto, nenhuma restrição a quem quiser participar.
R. Não. A idéia do Coletivo é justamente o de articulação e trabalho conjunto de TODAS as instituições que atuem numa determinada região e que tenham interesse em promover as transformações necessárias para a construção de uma sociedade sustentável. Assim, o caminho é o diálogo sincero e solidário. Caso haja problemas e divergências ideológicas e de interesses entre grupos, o melhor a se fazer é buscar a equipe técnica do Departamento de Educação Ambiental do MMA para tentar superar esses entraves
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R. Neste caso é preciso entrar em contato com a equipe técnica do DEA-MMA
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R. Inicialmente procure conhecer, através do SACE, a área de atuação deste outro grupo e veja onde está esta sobreposição, em seguida, entre e contato com o grupo e marque uma conversa para pensarem, juntos, a melhor forma de resolver essa questão. Nossa dica é para que vejam a possibilidade de integração total de territórios e trabalhos quando o território não for muito extenso ou muito populoso. Assim, os dois grupos aumentam sua capacidade de articulação e ação. Caso o território seja muito extenso ou muito populoso para essa integração, sugerimos que na conversa entrem num acordo sobre a forma que melhor otimize os recursos disponíveis e a capacidade instalada. Existe ainda a possibilidade de integração de ações apenas na região de sobreposição e, neste caso, a equipe técnica do DEA-MMA poderá ajudar com os encaminhamentos burocráticos e administrativos.
R. Esperamos que com o Cadastro Nacional de Coletivos Educadores, instituído através de uma Resolução CONAMA(em construção em um Grupo de Trabalho no Conselho) possamos respaldar possiveis captações de recursos.
Consta no parágrafo 2° do Artigo 6° da política Nacional de Educação Ambiental que que cabe ao Órgão Gestor da Política (formado pelo Departamento de Educação Ambiental do MMA e pela Coordenação Geral de Educação Ambiental do MEC) estimular os Fundos de Meio Ambiente e de Educação a alocarem recursos para o desenvolvimento de projetos e programas.
Significa dizer que com um mapeamento sistematizado dos Coletivos Educadores poderemos apresentar demandas concretas e a necessidade da maior disponibilização de recursos desses Ministérios, e de outras unidades federais, já que esses Coletivos trabalham de forma transversal às temáticas.
Não há garantias nem compromissos oficiais assumidos, mas há articulações iniciadas e que deverão ser continuadas para o lançamento de editais específicos para fortalecimentos de Coletivos Educadores.
R. É muito importante que se trabalhe com o setor empresarial, assim como todos os outros segmentos mapeados no território. A união das instituições e a visibilidade gerada através da formação de educadores/as ambientais e da articulação territorial do Coletivo, além da divulgação nos meios de comunicação e o envolvimento das bases da população pode propiciar um maio interesse no segmento empresarial em participar do processo.
Existem alguns Coletivos já articulados com empresas que participam do programa de formação, inclusive ofertando itens de cardápio de aprendizagem (conteúdos e técnicas a serem trabalhadas na formação de educandos/as), e na construção do Projeto Político Pedagógico.
R. Cada Coletivo Educador estabelece sua estratégia de articulação com o segmento empresarial presente no território, assim como com todos os outros segmentos. Isso faz parte da estratégia de constituição do Coletivo Educador. É importante que todos os segmentos, inclusive o empresarial estejam envolvidos no processo.
R. As instituições proponentes ou parceiras do Coletivo Educador podem ser aquelas que desenvolvam ações formativas no campo da educação ambiental, da educação popular, da formação de professores, da extensão rural, da formação técnica socioambientalista. os mais diferentes setores nas Universidades, nas Secretarias de Educação, nas Secretarias de Meio Ambiente, nos NEAs do IBAMA, nas ONGs, nas Pastorais, nas Federações Sindicais, nas CIEAs, nas Redes de Educação Ambiental, nos Movimentos Sociais.
R. As áreas de abrangência pode ser qualquer parte do território brasileiro. Podendo agregar geograficamente as bacias e sub-bacias hidrográficas, conjunto de municípios, bairros de grandes metrópoles, Unidades de Conservação, Territórios de Desenvolvimento Rural, Territórios de Segurança Alimentar e outros espaços sub-regionais de desenvolvimento. Sugerimos que o território tenha 10 municípios e/ou a população de 600 mil habitantes, mas nada impede que outro recorte e número populacional seja proposto.
Se ainda tiver dúvidas, que neste documento não foram contempladas a quem devo perguntar?
R. Mande uma mensagem eletrônica para : Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
As respostas às seguintes perguntas, já enviadas, encontram-se em elaboração pela equipe técnica:
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Que são as abas que aparecem no sistema? Qual a relação delas com o passo-a-passo para articulação de um Coletivo?
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Existe uma população mínima para a criação de um Coletivo? E municípios?
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Por que é preferível termos um Coletivo que envolva mais de um município que não seja tão populoso como uma grande capital?
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Sempre que tiver a opção de anexar documentos teremos que fazê-lo?
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Nos anexos podemos somente repetir as informações já disponibilizadas no campo geral?
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Temos informações de uma aba, mas ainda não finalizamos o preenchimento de uma anterior. Podemos preencher mesmo que alguma não tenha sido finalizada?
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Quando um pré-coletivo se torna Coletivo? Qual a razão para essa diferenciação?
Dúvidas sobre o curso de formação do MMA:
COORDENADOR DE OUTRA INSTITUIÇÃO:
- 1. O proponente pode ser uma Rede de Educadores Ambientais já atuante na região?
- 2. O representante legal tem valor apenas jurídico ou terá peso na avaliação do projeto, com histórico de atuação, penetração na região ou ainda se é uma instituição pública ou privada?
- 3. Os parceiros são todos aqueles que participaram do processo da elaboração do projeto ou podem ser outras instituições e pessoas que apenas apóiam a iniciativa?
- 4. Algumas propostas indicadas como produtos esperados no edital necessitam de aporte financeiro para sua realização e sabemos que esse recurso não esta previsto para este edital, podemos até indicar no projeto nossa proposta, mas seu cumprimento fica condicionado a recursos financeiros, como vocês vêem essa questão?
- 5. Até que ponto os números-referência (10 municípios / 600 mil habitantes) são definidores de aprovação do projeto?
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