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  Soluções   Repensando o consumo - A escolha é sua! Você já prestou atenção na quantidade e variedade de embalagens que acompanham os produtos que consumimos? Será que precisamos de todas elas? É certo que as embalagens são muito úteis: protegem os produtos contra sujeira e o ataque de insetos e roedores, conservam os produtos por mais tempo e os deixam mais atraentes, facilitam o transporte e trazem informações importantes para o consumidor. O problema é que, depois de cumprir sua função, elas acabam indo para o lixo. Além disso, as embalagens estão ficando cada vez mais sofisticadas e complexas. Com o aperfeiçoamento das técnicas de conservação de produtos, novos materiais foram agregados às embalagens para torná-las mais eficientes. Essas misturas, no entanto, dificultam tanto a sua degradação natural como a sua reciclagem. A produção de embalagens consome uma grande quantidade de recursos naturais. São latas, papel, papelão, vidros, plásticos e outros itens cuja fabricação emprega toneladas de metais, madeira e outras fibras vegetais, petróleo e muita energia. Evitando o uso de embalagens que podem ser dispensadas e aumentando a reciclagem, é possível não apenas reduzir de forma significativa o consumo dos recursos naturais como também diminuir bastante o volume de lixo.         Repensando o consumo - A escolha é sua!  Alternativas  Uso de materiais menos agressivos ao meio ambiente na fabricação das embalagens  Ecodesign  Racionalização de embalagens  Compostagem  Reciclagem  O papel de cada um  
Terça, 08 Maio 2012 17:16

Compostagem

  Soluções   Compostagem A compostagem é a "reciclagem dos resíduos orgânicos": é uma técnica que permite a transformação de restos orgânicos (sobras de frutas e legumes e alimentos em geral, podas de jardim, trapos de tecido, serragem, etc) em adubo. É um processo biológico que acelera a decomposição do material orgânico, tendo como produto final o composto orgânico. A compostagem é uma forma de recuperar os nutrientes dos resíduos orgânicos e levá-los de volta ao ciclo natural, enriquecendo o solo para agricultura ou jardinagem. Além disso, é uma maneira de reduzir o volume de lixo produzido pela sociedade, destinando corretamente um resíduo que se acumularia nos lixões e aterros gerando mau-cheiro e a liberação de gás metano (gás de efeito estufa 23 vezes mais destrutivo que o gás carbônico) e chorume (líquido que contamina o solo e as águas). Hoje, cerca de 55% do lixo produzido no país é composto por resíduos orgânicos, que sofrem o soterramento nos aterros e lixões, impossibilitando sua biodegradação. Apenas 1,5% dos resíduos orgânicos era reciclado no Brasil em 1999 - na Inglaterra esse índice chega a 28%, 12% nos EUA, e 68% na Índia. Há várias experiências internacionais de recolhimento de resíduos orgânicos para compostagem, com a distribuição gratuita do adubo resultante do processo à população local. Dessa maneira, fica claro para a sociedade que aquele resíduo tem valor, pois retorna aos cidadãos como um benefício que os economiza o dinheiro que empregariam na compra de fertilizantes industrializados. Procure saber mais sobre compostagem e como fazer isto em casa ou na escola comunitária (montando uma composteira). Separe os resíduos orgânicos do material seco e reciclável, impedindo a contaminação de ambos. Demande a coleta seletiva e a compostagem de sua prefeitura.               Repensando o consumo - A escolha é sua!  Alternativas Uso de materiais menos agressivos ao meio ambiente na fabricação das embalagens  Ecodesign Racionalização de embalagens  Compostagem  Reciclagem  O papel de cada um  
Terça, 08 Maio 2012 17:16

Alternativas

  Soluções   Alternativas O consumidor consciente tem disponível uma série de alternativas já a seu alcance, como as sacolas retornáveis, os produtos comprados a granel, ou que possuem a opção de refis ou vasilhames retornáveis. Listamos algumas dessas alternativas já disponíveis, falando das vantagens ambientais de sua adoção:     Sacolas retornáveis No mundo, mais de 500 bilhões de sacolas plásticas são distribuídas ao ano. No Brasil, cerca de 1,5 milhão saem das lojas para as mãos dos consumidores por dia - aproximadamente 35 mil por minuto! Estima-se que este tipo de saco plástico demore 450 anos para se decompor. Em São Paulo, por exemplo, as sacolinhas plásticas correspondem a 40% das embalagens jogadas no lixo, e ocupam de 15% a 20% do volume de um lixão, embora correspondam a apenas 4% a 7% de sua massa. Em nosso País, 80% das sacolas plásticas são reutilizadas como saquinhos de lixo, acondicionando lixo doméstico de toda espécie - restos orgânicos, plásticos, vidros, papéis, lixo de banheiro, etc. As sacolinhas plásticas então, em sua grande maioria, seguem para os lixões e aterros, onde não são recicladas e ajudam a impermeabilizar uma área já muito comprometida. As que não chegam até lá podem ser vistas voando com o vento, presas nas árvores e fios de alta tensão, sujando praias e matas, sendo ingeridas por animais. Desde que substituíram os sacos de papel kraft na década de 1980, as sacolas plásticas mudaram os hábitos dos brasileiros. Causaram uma revolução na limpeza pública: aqueles que não tinham condição - ou vontade - de comprar sacos plásticos, passaram a adotar as sacolinhas distribuídas gratuitamente por lojas e supermercados como saquinhos de lixo. O lixo orgânico, biodegradável por natureza, passou a ser restringido a um invólucro impermeável, apodrecendo lá dentro sem voltar ao ciclo ambiental como poderia. Os aterros, recebendo milhares de saquinhos por dia, vão se enchendo e enchendo, sendo cenário de pouca ou nenhuma biodegradação, até que uma nova área seja necessária para que o lixo continue sendo despejado. Soluções como a reciclagem e a compostagem são fundamentais, mas posteriores: primeiro, é essencial diminuir o consumo exagerado das sacolas. Recusar sacolinhas desnecessárias é o primeiro passo - é mesmo necessário levar duas sacolas para uma garrafa de refrigerantes, por exemplo? As sacolas plásticas devem estar dentro das especificações técnicas, ter estampado o peso que suporta e que utilizemos toda essa capacidade. As sacolas retornáveis nada mais são que as antigas sacolas de feira, feitas dos mais diversos materiais - nylon, tecido, palha, mesmo plásticos mais resistentes. A sacola retornável é aquela que pode ser utilizada inúmeras vezes. Adotar uma sacola retornável significa reduzir seu consumo de sacolas plásticas para transportar suas compras e, conseqüentemente, a quantidade de resíduos plásticos que produz. E qual é a solução para acondicionar o lixo?Há alternativas às sacolinhas plásticas? "Onde jogarei meu lixo se devo reduzir meu consumo de sacolas plásticas?" é a pergunta mais repetida pelos consumidores depois que começou o debate sobre o impacto ambiental das sacolas plásticas. A resposta é trabalhosa, mas também apenas uma questão de hábito: separação e correta destinação do lixo doméstico. O lixo doméstico pode ser dividido basicamente em 3 categorias: resíduos orgânicos (restos de comida, cabelo, podas de jardim, etc); resíduos secos (composto, em sua maioria, de materiais recicláveis); e lixo de banheiro. Isso significa que devemos ter três recipientes diferentes, um para cada tipo de lixo (ou resíduo). Em uma situação ideal, onde podemos contar com a coleta seletiva, cada um deles deverá ter uma destinação diferente: resíduos orgânicos seguem para compostagem; materiais recicláveis para a reciclagem; e o lixo de banheiro diretamente para os aterros sanitários. Contudo, ainda que separemos nosso lixo corretamente, ainda precisaremos de sacos plásticos para acondicionar os resíduos orgânicos e o lixo de banheiro. A alternativa existente no mercado hoje é a mesma de muitos anos atrás: os antigos sacos plásticos de lixo. Um grande saco plástico de 50 litros ou mais de capacidade contém o mesmo volume de lixo que várias sacolinhas plásticas: sua utilização diminuirá, portanto, a quantidade de resíduos plásticos gerados. A inovação do bioplástico (plástico feito a partir de fonte renovável)  é que ele poderá ser compostado juntamente com os resíduos orgânicos - tão logo esteja sendo comercializado, será uma ótima alternativa para acomodar estes resíduos, que poderão seguir com saco e tudo para a compostagem. Atualmente, são poucos os municípios que oferecem sistemas de coleta seletiva, mas há cooperativas de catadores em muitas cidades do Brasil, bastando apenas contatá-las e encaminhar nosso material reciclável. Os sistemas de compostagem são ainda em menor número, mas é possível montar uma composteira no quintal de casa ou mesmo uma composteira comunitária, produzindo adubo que pode ser usado por todos. Contudo, de fato, hoje ainda não há alternativa prática para acomodar o lixo e o uso de sacos plásticos continua necessário. A solução é trabalhosa - exige que mudemos nossos hábitos frente ao lixo que geramos - mas só será construída com o envolvimento de cada um e de todos.       Produtos comprados a granel Diversas lojas (padarias, supermercados, sacolões) oferecem a opção de compra de produtos a granel, ou seja, embalados na quantidade que o cliente quiser, na hora. Esta opção é interessante ao nos darmos conta de que estaremos levando um número menor de embalagens para conter o mesmo produto (frios, legumes e frutas, embutidos): em lugar de levarmos, por exemplo, duzentos gramas de queijo fatiado embalados em uma bandeja de isopor e recobertos por plástico filme, podemos solicitar ao atendente que fatie o queijo para nós e o embale em apenas um invólucro (plástico ou papel vegetal). Em lugar de dois resíduos, estaremos gerando apenas um. Outra questão importante é nosso costume de embalar frutas e legumes separadamente em diversos saquinhos plásticos para a pesagem. Algumas lojas permitem que o consumidor reúna todos os produtos que irá levar em um mesmo saquinho e os pese separadamente, soltos, no caixa. Para aquelas frutas e legumes que não sofrerão ao serem acomodadas juntas, esta é uma atitude simples que diminuirá ainda mais a quantidade de saquinhos plásticos que levaremos para casa e, em seguida, descartaremos.     Produtos com refil As embalagens de refis geralmente utilizam menos matéria-prima para sua fabricação, por serem mais simples, terem menos componentes. Dando preferência a produtos que oferecem a opção de refil, diminuímos a pressão por recursos naturais e energia para a produção de novas embalagens. É interessante avaliar, no entanto, o material de que é feita a embalagem-refil, buscando sempre embalagens recicláveis ou feitas de material reciclado.     Vasilhame retornável Alguns produtos oferecem a alternativa de vasilhames retornáveis, ou seja, após conterem o produto, podem retornar à fabrica para novo envase (para que sejam preenchidos novamente com o produto). Isso acontece especialmente com bebidas - refrigerantes, cervejas, água - cujos vasilhames podem fazer de 8 a 30 viagens. A adoção de vasilhames retornáveis diminui a compra de garrafas descartáveis (PET, por exemplo), que são utilizadas apenas uma vez, diminuindo assim a quantidade de resíduos gerados. Contudo, as embalagens retornáveis implicam algumas etapas que devem ser consideradas para que o balanço energético entre esta opção e seu similar descartável seja realmente interessante para o meio ambiente. As embalagens retornáveis exigem o transporte de volta à fábrica e sua lavagem, o que significa mais emissões de gases de efeito estufa pelos caminhões e uso de água e outros produtos para garantir a higiene do vasilhame. O balanço energético será interessante quando a fábrica onde será reenvasado o produto não ficar muito longe do local de venda e o processo de higienização consumir uma quantidade racional de água.      Produtos concentrados Algumas empresas oferecem seus produtos em formato concentrado, contendo em apenas uma embalagem o equivalente a muitas delas do produto normal não concentrado. Você terá o mesmo produto para uso, com muito menos embalagem, pois eles exigem menor quantidade para obter o mesmo resultado. Ou seja, ao longo de um determinado período de tempo, em lugar de descartar três ou quatro embalagens (resíduos), você estará descartando apenas um.     Nas lanchonetes e restaurantes A questão da embalagem não está restrita aos supermercados e lojas de departamento. Está presente também em lanchonetes e restaurantes. Muitos estabelecimentos passaram a oferecer guardanapos e canudos embalados nos últimos anos. O que aparentemente oferece maior higiene a estes produtos não deixa de ser uma forma de racionar o próprio consumo deles, restringindo a quantidade dada a cada consumidor. Porta-guardanapos e porta-canudos foram aposentados e novas embalagens entraram em nosso cotidiano. No entanto, precisamos avaliar se há realmente necessidade dessas pequenas novas embalagens que seguem para o lixo aos milhares todos os dias. Devemos demandar dos lojistas que ofereçam a alternativa de guardanapos e canudos avulsos, sem embalagem. A situação higiênica do estabelecimento deve ser considerada quando o consumidor for escolher entre pegar o produto solto ou embalado, mas é essencial que haja esta opção para aqueles que não têm interesse em contribuir com mais resíduos desnecessários para a sujeira do planeta.         Repensando o consumo - A escolha é sua!  Alternativas  Uso de materiais menos agressivos ao meio ambiente na fabricação das embalagens  Ecodesign Racionalização de embalagens  Compostagem  Reciclagem  O papel de cada um  
Terça, 08 Maio 2012 17:15

Soluções

Alternativas Compostagem Ecodesign Materiais Menos Agressivos na fabricação O papel de cada um Racionalização de embalagens Reciclagem Repensando o consumo
Terça, 08 Maio 2012 17:14

O que é consumo consciente?

  Consumo Consciente     O que é consumo consciente? A humanidade já consome 30% mais recursos naturais do que a capacidade de renovação da Terra. Se os padrões de consumo e produção se mantiverem no atual patamar, em menos de 50 anos serão necessários dois planetas Terra para atender nossas necessidades de água, energia e alimentos. Não é preciso dizer que esta situação certamente ameaçará a vida no planeta, inclusive da própria humanidade. A melhor maneira de mudar isso é a partir das escolhas de consumo. Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. Ao ter consciência desses impactos na hora de escolher o que comprar, de quem comprar e definir a maneira de usar e como descartar o que não serve mais, o consumidor pode maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, desta forma contribuindo com seu poder de escolha para construir um mundo melhor. Isso é Consumo Consciente. Em poucas palavras, é um consumo com consciência de seu impacto e voltado à sustentabilidade. O consumo consciente é uma questão de hábito: pequenas mudanças em nosso dia-a-dia têm grande impacto no futuro. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.              O que é consumo consciente?   Quem é o consumidor consciente?   O que é o Princípio dos 3Rs?  
Terça, 08 Maio 2012 17:13

Quem é o consumidor consciente

  Consumo consciente     Quem é o consumidor consciente? O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca. O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente. Por meio de cada ato de consumo, o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a  sustentabilidade, maximizando as conseqüências positivas e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza. O consumidor consciente também procura disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações. Além disso, o consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade sócioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas. O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento sócio-ambiental. Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.           O que é consumo consciente?  Quem é o consumidor consciente?  O que é o Princípio dos 3Rs?
Terça, 08 Maio 2012 17:12

Princípio dos 3R's

  Consumo Consciente     O que é o Princípio dos 3R's? Um caminho para a solução dos problemas relacionados com o lixo é apontado pelo Princípio dos 3R's - Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Fatores associados com estes princípios devem ser considerados, como o ideal de prevenção e não-geração de resíduos, somados à adoção de padrões de consumo sustentável, visando poupar os recursos naturais e conter o desperdício.  Reduzir significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.  Reutilizar é, por exemplo, usar novamente as embalagens. Exemplo: os potes plásticos de sorvetes servem para guardar alimentos ou outros materiais.  Reciclar envolve a transformação dos materiais para a produção de matéria-prima para outros produtos por meio de processos industriais ou artesanais. É fabricar um produto a partir de um material usado. Podemos produzir papel reciclando papéis usados. Papelão, latas, vidros e plásticos também podem ser reciclados. Para facilitar o trabalho de encaminhar material pós-consumo para reciclagem, é importante fazer a separação no lugar de origem - a casa, o escritório, a fábrica, o hospital, a escola etc. A separação também é necessária para o descarte adequado de resíduos perigosos. O Instituto Akatu sugere a inclusão de mais um R, que deve ser praticado antes dos 3Rs originais: Repensar.  Repensar é refletir sobre os seus atos de consumo e os impactos que eles provocam sobre você mesmo, a economia, as relações sociais e a natureza.                 O que é consumo consciente?  Quem é o consumidor consciente?  O que é o Princípio dos 3Rs?  
Terça, 08 Maio 2012 17:11

O que é embalagem

  Embalagens   O que é embalagem? A embalagem é essencial para a proteção dos produtos durante a sua etapa de distribuição, armazenamento, comercialização, manuseio e consumo. A embalagem vem evoluindo em consonância com o desenvolvimento da infra-estrutura de nosso País e de sua economia,  das empresas e de seus produtos e principalmente frente aos mecanismos de distribuição e necessidades dos consumidores. Dentre as funções da embalagem está garantir segurança e qualidade de vida à população, possibilitando o acesso a diferentes produtos desde alimentos ou medicamentos até eletro-eletrônicos e utensílios em geral, em todas as regiões do País. Cabe à embalagem proporcionar segurança no manuseio do produto, manutenção de suas propriedades e informações legais sobre sua composição e validade, e mesmo rastreabilidade do lote de produção. Em certos casos cabe ainda à embalagem estender o prazo de vida dos produtos, evitando o seu desperdício.           O que é embalagem?  Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?  
  Embalagens   Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?   Hoje, um terço do lixo doméstico é composto por embalagens. Cerca de 80% das embalagens são descartadas após usadas apenas uma vez! Como nem todas seguem para reciclagem, este volume ajuda a superlotar os aterros e lixões, exigindo novas áreas para depositarmos o lixo que geramos. Isso quando os resíduos seguem mesmo para o depósito de lixo... Recentemente, foi descoberta uma enorme quantidade de lixo boiando no meio do oceano Pacífico - uma área igual a dois Estados Unidos. Esse grande depósito de entulho se formou com o lixo jogado por barcos, plataformas petrolíferas e vindos dos continentes, sendo reunido devido às correntes marítimas. Acredita-se que lá exista algo em torno de 100 milhões de toneladas de detritos .Uma boa quantidade é composta de embalagens e sacolas plásticas. Estima-se que resíduos plásticos provoquem anualmente a morte de mais de um milhão de aves e de outros 100 mil mamíferos marinhos (Fonte: Revista Istoé, edição 1997 - "A sopa de lixo no Pacífico"). No Brasil, aproximadamente um quinto do lixo é composto por embalagens. São 25 mil toneladas de embalagens que vão parar, todos os dias, nos depósitos de lixo. Esse volume encheria mais de dois mil caminhões de lixo, que, colocados um atrás do outro, ocupariam quase 20 quilômetros de estrada. Ou seja, as embalagens, quando consumidas de maneira exagerada e descartadas de maneira regular ou irregular - em lugar de serem encaminhadas para reciclagem - contribuem e muito para o esgotamento de aterros e lixões, dificultam a degradação de outros resíduos, são ingeridos por animais causando sua morte, poluem a paisagem, causam problemas na rede elétrica (sacolas que se prendem em fios de alta tensão), e muitos outros tipos de impactos ambientais menos visíveis ao consumidor final (o aumento do consumo aumenta a demanda pela produção de embalagens, o que consome mais recursos naturais e gera mais resíduos). Todo esse impacto poderia ser diminuído ou eliminado, basicamente, por meio da redução do consumo desnecessário e correta separação e destinação do lixo: compramos somente aquilo que é necessário, reutilizamos o que for possível e mandamos para reciclagem materiais recicláveis e para a compostagem os resíduos orgânicos. Decomposição dos materiais Material Tempo de decomposição na natureza Papel De 3 a 6 meses Tecidos De 6 meses a 1 ano Metal Mais de 100 anos Alumínio Mais de 200 anos Plástico Mais de 400 anos Vidro Mais de 1000 anos Fonte: "Manual de Educação - Consumo Sustentável" - MMA e IDEC.         O que é embalagem?  Qual é o impacto das embalagens no meio ambiente?  
Terça, 08 Maio 2012 17:08

Dicas para o consumo consciente

  5 dicas para o consumo consciente de embalagens          
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