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Quarta, 21 Novembro 2012 08:58
Um importante parceiro
Organização das Cooperativas Brasileiras ajudará no processo de implantação do Cadastro Ambiental RuralLUCAS TOLENTINOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, defendeu a parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) no processo de implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) dos proprietários de terras no país. O convite ocorreu durante a cerimônia de entrega do 8º Prêmio Cooperativa do Ano, na noite dessa terça-feira (20/11) em Brasília. A iniciativa reconhece projetos que consideram aspectos como o empreendedorismo ao desenvolvimento sustentável. A parceria entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a OCB, segundo Izabella, ajudará a acelerar o processo de regularização das propriedades rurais do Brasil, instalado a partir da aprovação da nova Lei Florestal. "A OCB é fundamental para implantar o CAR e deve priorizar aqueles imóveis que estão produzindo", afirmou.INCLUSÃOA aproximação entre as ações de proteção dos recursos naturais e de incentivo à economia é a chave para os avanços social e político do país. "Foi dado um novo sentido ao meio ambiente e à agricultura, que agora caminham juntos. É um caminho novo, de diálogo e inclusão", declarou a ministra. "O Brasil tem uma grande vocação agrícola e ambiental."O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressaltou que as cooperativas têm lugar importante em casos de calamidade e problemas sociais de todas as ordens. "Elas têm um papel fundamental na mitigação das crises de todos os países e funcionam como amortecedores dessas situações", explicou. A oitava edição do Prêmio Cooperativa do Ano atingiu o recorde de participação, com 212 projetos inscritos, desenvolvidos por 138 cooperativas situadas em 20 estados. O evento teve como mote o tema "Cooperativas constroem um mundo melhor", slogan oficial do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). Com a promoção da OCB, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e da revista Globo Rural, o evento premiou as entidades inscritas em sete categorias. Confira os vencedores:- AtendimentoSicredi - Brasil Central- BenefíciosCoopertransc- Comunicação e difusãoSicoob (SC)- Cooperativa cidadãUnimed (CE)- Desenvolvimento sustentável Cooperativa Agroindustrial LAR (PR)- FidelizaçãoSicredi (RS)- Inovação e tecnologia Cooparaíso (MG)
Terça, 20 Novembro 2012 17:37
Linha direta com a sociedade
Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica reúne governo e terceiro setor LUCAS TOLENTINOO Ministério do Meio Ambiente (MMA) integrará um canal direto de diálogo entre o governo e a sociedade civil no incentivo à agricultura sustentável. Ao todo, 14 órgãos federais e igual número de entidades do terceiro setor fazem parte da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, que se reuniu pela primeira vez, nesta terça-feira (20/11) em Brasília. A intenção é estreitar as relações entre os diversos setores envolvidos no assunto. A criação do grupo representa um avanço nas medidas de proteção ambiental. Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a comissão será fundamental neste momento de “atualização da agenda política”, marcado pela aprovação da nova Lei Florestal. “É um ponto de partida não só para a produção de alimentos saudáveis, mas para a sustentabilidade, para a inclusão econômica e para a redução da desigualdade”, declarou.CONVERGÊNCIAO Cadastro Ambiental Rural (CAR), instrumento que dá início à regularização ambiental das propriedades rurais do país, também surge como mecanismo de promoção da produção consciente de alimentos. “O CAR é o primeiro passo para a agricultura familiar. Há, agora, uma convergência que permite conciliar o social com o ambiental”, afirmou a ministra. “Isso mostra que é possível, para o Brasil, reduzir o uso de agrotóxicos e continuar sendo um grande produtor de alimentos.”A abertura da primeira reunião contou, ainda, com a presença dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência da República), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário) e Mendes Ribeiro Filho (Agricultura), além de representantes de organizações não-governamentais e de movimentos sociais.
Terça, 20 Novembro 2012 16:55
Compras públicas sustentáveis
Gestores recebem capacitação para realizar contratações públicas respeitando o meio ambienteLETÍCIA VERDIComeça nesta segunda-feira (26/11) o Curso de Contratações Públicas Sustentáveis, parceira do Ministério do Meio Ambiente (MMA) com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). O curso acontece no auditório do Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, e será transmitido ao vivo para os as seções regionais do órgão espalhadas por todo o território nacional. A expectativa é capacitar pelo menos 600 pessoas até o dia 5 de dezembro. A programação pode ser conferida aqui. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis (DPCS) do MMA, Ana Maria Vieira Neto, destacou a importância da iniciativa. "Em pesquisa realizada no final 2009, gestores públicos apontaram a ausência de capacitação como o principal obstáculo para implementar a política pública", explicou. Segundo ela, o curso transmitirá mais segurança aos gestores na hora de preparar termos de referência, editais e contratos.CRITÉRIOS E PRÁTICASO tema ganhou destaque ao ser regulamentados pelo Decreto nº 7.746, assinado no dia 5 de junho de 2012, Dia Mundial do Meio Ambiente, pela presidente Dilma Rousseff. O decreto estabelece critérios, práticas e diretrizes gerais para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável por meio das contratações e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP). O regulamento visa diminuir o impacto sobre recursos naturais (flora, fauna, ar, solo e água), dar preferência a materiais, tecnologias e matérias-primas de origem local, e optar por inovações tecnológicas que reduzam a pressão sobre os recursos naturais. O decreto impõe, também, aos órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e às empresas estatais a elaboração e implementação de Planos de Gestão de Logística Sustentável. Nesse sentido, foi publicada, no último 12 de novembro, a Instrução Normativa nº 10, da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, elaborada pela CISAP, que complementa e regula o decreto. Segundo a instrução normativa, as práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de materiais e serviços no poder público devem abranger: material de consumo como papel e cartuchos para impressão e copos descartáveis; energia elétrica; água e esgoto; coleta seletiva; qualidade de vida no ambiente de trabalho; compras e contratações sustentáveis, compreendendo, pelo menos, obras, equipamentos, serviços de vigilância, de limpeza, de telefonia, de processamento de dados, de apoio administrativo e de manutenção predial; além de deslocamento de pessoal, considerando todos os meios de transporte, com foco na redução de gastos e de emissões de substâncias poluentes."A SAIC acredita que este primeiro curso em rede inaugurará um formato e uma metodologia que permitirão ter escala nas capacitações, de modo a atingir os servidores federais, estaduais e municipais, e acelerar a implementação da política pública para o uso racional do poder de compra do Estado - um dos eixos do Plano de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA", concluiu Ana Maria Vieira Neto.
Terça, 20 Novembro 2012 16:15
Brasileiro no comando
Pela primeira vez, o país passa a presidir o Conselho Mundial da Água.DA ANAProfessor titular de Engenharia Ambiental do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Benedito Braga foi eleito nesta segunda-feira (19/11) o novo presidente do Conselho Mundial da Água, em substituição ao francês Loïc Fauchon.É a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo. Atualmente, o país possui quatro representantes no quadro dos chamados governadores do Conselho Mundial da Água, ou seja, grupo de 36 especialistas que representam instituições de vários países com direito a voto no conselho. REPRESENTANTESA ANA está representada no conselho pelo diretor Paulo Varela (titular) e pelo superintendente de Implantação de Programas e Projetos, Ricardo Medeiros (suplente). Os outros representantes brasileiros são Lupércio Ziroldo, presidente da Rede Latino-Americana de Organismos de Bacia (Relob) e Nilton Azevedo, da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria e Base (Abdib). Na mesma oportunidade, em votação que também renovou o quadro de governadores, a ANA foi a quarta instituição a receber mais votos, atrás de duas instituições francesas e uma sul-coreana. Criado em 1997, o Conselho Mundial da Água tem como objetivo agregar segmentos e instituições envolvidas com o tema. Sua composição atual coloca o Brasil na condição de um dos principais países do mundo em termos de representação nacional e maior representante da América Latina. A entidade realiza o principal evento internacional sobre o tema: o Fórum Mundial da Água, que este ano aconteceu em Marselha, em março.
Segunda, 19 Novembro 2012 19:11
Educação ambiental na Amazônia
Cooperação técnica do MMA beneficia Amapá, Pará, Amazonas e Mato Grosso. DA REDAÇÃOA secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Samyra Crespo, assinou Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com as Secretarias de Meio Ambiente da Amazônia Legal, em Macapá, durante o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, no dia 13 deste mês. O acordo contempla os estados do Amapá, Pará, Amazonas e Mato Grosso com desenvolvimento de programas, projetos e ações de educação ambiental, cidadania e responsabilidade socioambiental. Cada estado poderá optar pelos programas e projetos que mais lhes interessam.“O importante é que passamos a contar desde logo com uma parceria que fortalece o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) nessa região”, comentou o diretor do Departamento de Educação Ambiental do MMA, Nilo Diniz.
Segunda, 19 Novembro 2012 17:57
Diálogo com movimentos sociais
MMA reúne-se com pequenos agricultores, seringueiros e quilombolas para discutir agenda comum.PAULENIR CONSTÂNCIOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu, nesta segunda-feira (19/11), o diálogo com os movimentos sociais para a regulamentação da Lei Florestal e implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Ela se reuniu com os representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, Via Campesina, Conselho Nacional de Seringueiros e Comunidades Quilombolas. “Estamos ouvindo todos os setores, para garantir um processo transparente e com muita serenidade”, disse.O encontro, em Brasília, serviu para a formulação de uma agenda básica com os quatro pontos principais do diálogo entre governo e movimentos sociais. Além da regulamentação da Lei Florestal e do CAR, as partes iniciaram o debate sobre o Programa de Regularização Ambiental (PRA), e as questões envolvendo Unidades de Conservação e sua zona de amortecimento. AGENDAA ministra lembrou que é preciso pensar em uma agenda de trabalho de pelo menos 20 anos, já que este é o tempo previsto para a recuperação das áreas de preservação permanente e reservas florestais que foram degradadas. Ela salientou que “existem mitos e verdades” sobre a agricultura familiar que precisam ser esclarecidos, o que só vai acontecer com a implantação do CAR. Segundo avalia é o Cadastro que vai permitir traçar um quadro da real situação das propriedades com relação à regularização ambiental. “Sem o CAR, não há como implantar o PRA”, lembrou.Além do movimento social, já foram ouvidos políticos e empresários e o diálogo deve se estender aos estados e municípios a partir do ano que vem.Para a ministra, é necessário construir o diálogo com os novos prefeitos. Ela convocou os movimentos sociais para trazerem suas contribuições para construir um amplo conjunto de informações necessárias ao tratamento das questões ambientais no campo. Atendendo a reivindicações feitas pelas lideranças dos movimentos sociais, Izabella disse que o MMA vai priorizar a solução para problemas apontados nos assentamentos. O CAR deverá construir uma base de dados nacional que vai contribuir para a regularização fundiária das propriedades.
Segunda, 19 Novembro 2012 17:56
Capacitação em São Félix
A iniciativa é do MMA, em parceria com secretarias de meio ambiente, e faz parte da estratégia de redução do desmatamento no município. DA REDAÇÃOTeve inicio nesta segunda-feira (19/11), em São Félix do Xingu, no Pará, o curso de Licenciamento Ambiental destinado à capacitação de técnicos do município para o desenvolvimento de atividades de licenciamento nos setores de pesca e aquicultura, transportes de produtos perigosos, infraestrutura, assentamentos rurais e mineração. O evento é promovido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Saneamento (SEMMAS), no âmbito do Projeto “Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu”. As atividades prosseguem até o próximo dia 23 e são realizadas no auditório da SEMMAS para um público de aproximadamente 30 técnicos de diversas instituições - com atuação no município - e de organizações da sociedade civil. Dentre estas, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Banco da Amazônia S/A (Basa), Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), Associação para o Desenvolvimento da Agricultura Familiar no Alto Xingu (Adafax), The Nature Conservancy (TNC) e outras. O Projeto “Pacto Municipal para a Redução do Desmatamento em São Félix do Xingu” é coordenado, em âmbito nacional pelo MMA, por meio da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDER), e executado com apoio técnico e financeiro da Comissão Europeia e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Também são parceiras do projeto instituições locais das esferas municipal, estadual e federal, organizações da sociedade civil e representações dos setores produtivo e privado.
Segunda, 19 Novembro 2012 15:26
Brasil e Noruega juntos
Ministra destaca importância dos acordos bilaterais nas iniciativas de desenvolvimento sustentávelLUCAS TOLENTINOA ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância dos acordos com a Noruega nas iniciativas de desenvolvimento sustentável. A delegação norueguesa foi recebida na manhã desta segunda-feira (19/11), em Brasília, para rodada de discussões de projetos de cooperação bilaterais. O grupo debateu com o governo federal estratégias para as ações ligadas à gestão costeira e ao setor de petróleo. O objetivo do encontro é promover a integração e a troca de experiência entre as equipes dos dois países. Para a ministra, o Brasil vive um momento que favorece a adoção de novas políticas de preservação ambiental. “A transição socioeconômica dos últimos 10 anos nos impõe o desafio ambicioso de colocar o desenvolvimento sustentável na agenda”, explicou. “Uma das áreas mais sensíveis envolve os recursos costeiros e marinhos por conta do potencial ambiental e econômico dessas áreas.”EXEMPLOA nova Lei Florestal e a política ambiental brasileira foram ressaltadas por Izabella como medidas que mostram o engajamento nacional na restauração das florestas. “O Brasil é o único país do mundo que determina ao proprietário rural que 80% do seu terreno não podem ser mexidos, como ocorre na Amazônia”, exemplificou. A embaixadora da Noruega no Brasil, Aud Marit Wiig, disse que os encontros bilaterais contribuem para o fechamento de novos acordos entre os dois países. “Esse diálogo vai permitir que sejam identificadas novas áreas concretas de cooperação”, afirmou. “A Amazônia é responsável pela metade do Brasil e é preciso que ela seja protegida”, enfatizou a embaixadora.
Sexta, 16 Novembro 2012 16:46
Eleição para o Conama
Candidaturas de entidades ambientalistas de todo o Brasil podem ser apresentadas até segunda-feira, 19/11LUCIENE DE ASSISOs interessados devem inscrever seus nomes para integrar o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Quase 600 organizações não governamentais brasileiras estão aptas a participar da eleição das entidades do Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas (CNEA) ao Conama para um mandato de dois anos (2013 a 2015).Serão eleitas 11 entidades ambientalistas, cadastradas regularmente há pelo menos um ano no CNEA, sendo duas para cada uma das cinco regiões geográficas do país e uma dentre as entidades de âmbito nacional, mediante esse registro prévio de candidatura. A Portaria n° 281, que rege todo esse processo, foi publicada no Diário Oficial da União, seção 1, página 36, no dia 14 de agosto passado.De acordo com a titular da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (Saic), Samyra Crespo, é importante que as entidades interessadas e devidamente cadastradas façam o seu registro até segunda-feira, uma vez que, em seguida, será feita a divulgação dos nomes dos interessados, sendo iniciado o processo de votação nacional. “Este segmento da sociedade civil tem uma função importante nos trabalhos do Conama, tendo assento em plenário desde a sua criação, em 1981, pela Lei nº 9.638, que instituiu também a Política e o Sistema Nacional de Meio Ambiente”, explica ela. Maiores informações pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
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Sexta, 16 Novembro 2012 14:28
Agricultura familiar sustentável
Seminário apresenta projetos bem sucedidos de educação ambiental e reúne bons exemplos em livroLETÍCIA VERDIDifundir e estimular os projetos bem sucedidos é o objetivo do Seminário Nacional de Boas Práticas em Educação Ambiental e Agricultura Familiar, que acontece em Brasília de 28 a 30 de novembro. “Mapeamos o que já está acontecendo em todo o país”, explica o diretor do Departamento de Educação Ambiental (DEA) da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental (SAIC) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Nilo Diniz. “A partir daí, o governo federal tem embasamento para formular as políticas públicas do setor”.Na noite do dia 28 (quarta-feira), será lançado o livro Boas Práticas de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, com uma seleção de 25 experiências bem sucedidas de sustentabilidade. Os projetos foram selecionados a partir de um edital lançado pelo MMA no início do ano e que recebeu 50 inscrições.JUVENTUDEOs temas debatidos no seminário irão colaborar com a política de regularização ambiental de propriedades rurais e com a elaboração da Política Nacional de Juventude Rural. A programação pode ser acessada aqui: www.mma.gov.br/publicador/item/8757“Estou encantado com a iniciativa das comunidades e assentamentos, destaca Nilo Diniz”. “Em cada um dos cinco biomas há projetos dignos de nota”. Ele lembrou, como exemplo, ação desenvolvida no ecossistema marinho do Ceará, chamado “Mulheres de corpo e algas”. Na comunidade de Icapuí, mulheres cultivam algas (Agar-agar) em pleno mar e recuperam a área de mangue na faixa costeira. É um a iniciativa de algicultura sustentável.Outro exemplo lembrado pelo diretor do DEA foi o do assentamento de Lagoa Grande em Dourados, no Mato Grosso do Sul. Lá, o grupo, com apoio da Universidade Federal de Dourados, recuperou uma área de cerrado muito degradada com mais de sete mil mudas de frutas típicas como mangaba, guavira, pequi, pimenta de macaco, murici e baru.SOLUÇÃOO projeto Mochila do Educador Ambiental, de autoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Acre, também está na publicação que será lançada pelo MMA. A mochila é um kit para educação ambiental no campo: professores, educadores e lideranças de assentamentos recebem mapas do zoneamento ecológico e econômico da região, quebra-cabeças, banners, vídeo e jogos para auxiliar no trabalho.“O que encanta nessa iniciativa é ver a solução para a educação ambiental no campo vindo das pessoas”, acrescenta Diniz. Segundo ele, as demandas levantadas pelos projetos irão pautar as políticas públicas. Serão distribuídas quatro mil publicações em oficinas do Programa de Educação Ambiental na Agricultura Familiar, entre parceiros do programa e educadores de uma forma geral.