Probio I - II
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A Avaliação do Estado Atual do Conhecimento da Biodiversidade Brasileira é parte do desenvolvimento do Projeto Estratégia Nacional de Diversidade Biológica e vêm sendo realizada, desde 1997, por um grupo de consultores coordenados pelo Prof. Thomas Lewinsohn (UNICAMP). Os primeiros dados obtidos foram organizados e analisados em 1999. Agora, o Projeto Estratégia Nacional de Diversidade Biológica disponibiliza as versões atualizadas desses textos, com dados de 2003. Tais versões, que se encontram em fase de revisão final, contêm dados inéditos sobre o conhecimento da diversidade brasileira de microorganismos, invertebrados marinhos, invertebrados terrestres, organismos de água doce, vertebrados, plantas vasculares terrestres, além da diversidade genética.
1. Conhecimento de diversidade de plantas terrestres do Brasil elaborado por George J. Shepherd (Departamento de Botânica - Instituto de Biologia - UNICAMP) | |
2. Perfil do conhecimento de biodiversidade em águas doces no Brasil elaborado por Odete Rocha (Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva - UFSCar) |
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3. Avaliação do estado atual do conhecimento sobre a biodiversidade genética no Brasil elaborado por Louis Bernard Klaczko (Departamento de Genética e Evolução - Instituto de Biologia - UNICAMP) |
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4. Avaliação do estado atual do conhecimento sobre a diversidade microbiana no Brasil elaborado por Gilson P. Manfio (CPQBA - UNICAMP). |
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5.Avaliação do estado do conhecimento da diversidade de invertebrados marinhos no Brasil elaborado por Alvaro E. Migotto (Centro de Biologia Marinha - USP) e Antonio C. Marques (Departamento de Zoologia - Instituto de Biociências - USP) |
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6. Perfil do conhecimento da diversidade de invertebrados terrestres no Brasil elaborado por C. Roberto F. Brandão, Eliana M. Cancello e Christiane I. Yamamoto (Museu de Zoologia - USP) |
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7. Perfil do conhecimento da diversidade de vertebrados do Brasil elaborado por José Sabino (Laboratório de Biodiversidade, Ecologia e Conservação de Ecossistemas Aquáticos - UNIDERP) e Paulo Inácio Prado (NEPAM/UNICAMP) |
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8. BIODIVERSIDADE BRASILEIRA: SÍNTESE DO ESTADO ATUAL DO CONHECIMENTO elaborado por Thomas M. Lewinsohn e Paulo Inácio Prado (NEPAM/UNICAMP) |
Observação: os trabalhos que se encontram disponíveis para consulta estão em sua versão preliminar. Solicita-se que qualquer observação, crítica, sugestão ou comentário sejam enviados para sbf@mma.gov.br.
A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo decisório no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB. As quatro primeiras reuniões da COP foram realizadas anualmente. A partir da quinta reunião, a COP passou a se reunir de dois em dois anos. Trata-se de reunião de grande porte que conta com a participação de delegações oficiais dos 188 membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (187 países e um bloco regional), observadores de países não-parte, representantes dos principais organismos internacionais (incluindo os órgãos das Nações Unidas), organizações acadêmicas, organizações não-governamentais, organizações empresariais, lideranças indígenas, imprensa e demais observadores. Cada reunião da COP tem duração de duas semanas, com duas sessões de trabalho paralelas com tradução simultânea para as seis línguas oficiais da ONU (inglês, francês, espanhol, árabe, russo e chinês). Diariamente, são realizadas reuniões preparatórias dos grupos políticos regionais da ONU (América Latina e Caribe, África; Ásia e Pacífico; Leste Europeu e Ásia Central; e Europa Ocidental, Canadá, Japão, Austrália e Nova Zelândia; bem como do Grupo dos 77 e China; e do Grupo dos Países Megadiversos Afins). São também realizados cerca de 100 eventos paralelos sobre temas e iniciativas especiais nos intervalos do almoço e do jantar. No período noturno, são realizadas reuniões de grupos de países para os temas que exigem mais negociação. Durante a COP, organiza-se amplo espaço de exposições de países e organizações internacionais e nacionais, bem como amplas reuniões de consulta de lideranças indígenas e organizações ambientalistas. Antes da reunião, é organizado um amplo Fórum Global de organizações ambientalistas e acadêmicas. Durante a segunda semana de reunião, é organizado o Segmento Ministerial da COP, com a presença de mais de uma centena de ministros de meio ambiente de todos os continentes.
Durante a COP são tomadas Decisões que detalham mais a Convenção. Essas Decisões podem estabelecer protocolos, programas de trabalho ou ainda metas específicas. As deciões da COP são orientadas por recomendações do Órgão Subsidiário de Assessoramento Científico, Técnico e Tecnológico - SBSTTA.
Desde que a Convenção entrou em vigor em 29 de dezembro de 1993 (Declarado dia Mundial da Biodiversidade pela Organização das Nações Unidas-ONU), já foram realizadas oito reuniões da COP.
Para acessar os documentos com as decisões das COPs (no formato PDF e em inglês), clique nos links abaixo:
- COP1 - Nassau, Bahamas, de 28 de novembro a 9 de dezembro de 1994
- COP2 - Jakarta, Indonésia, de 6 a 17 de novembro de 1995
- COP3 - Buenos Aires, Argentina, de 4 a 15 de novembro de 1996 . Clique aqui para o texto em português.
- COP4 - Bratislava, República da Eslováquia, de 4 a 15 de maio de 1998
- COP5 - Nairobi, Quênia, de 15 a 26 de maio de 2000
- COP6 - Haia, Holanda, de 7 a 19 de abril de 2002
- COP7 - Kuala Lampur, Malásia, de 9 a 20 de fevereiro de 2004
- COP8 - Curitiba, Brasil, de 20 a 31 de março de 2006
O Handbook da CDB é uma referência completa dos resultados alcançados pela CDB e pelo Protocolo de Cartagena. Já em sua terceira edição, o Handbook inclui, entre outros, os textos da Convenção e do Protocolo e todas as decisões das COPs, até a COP 7, e da MOP 1. Nele encontra-se, de maneira explicativa e ambrangente, como as decisões das COPs têm dado caráter prático às obrigações gerais estabelecidas nos artigos individuais da Convenção. Clique aqui para ter acesso ao Handbook em inglês.
O Brasil nunca havia sediado reuniões da CDB. A decisão de fazê-lo foi tomada após a participação da Ministra Marina Silva na última COP, realizada na Malásia. Sete reuniões da Conferência das Partes (COP) foram realizadas, em diferentes países, bem como 11 reuniões do Órgão Subsidiário de Aconselhamento Científico, Técnico e Tecnológico (SBSTTA), reuniões do Grupo de Trabalho Aberto sobre Acesso e Repartição de Benefícios (ABS), reuniões do Grupo de Trabalho Aberto sobre Conhecimentos Tradicionais (Artigo 8j), reuniões negociadoras do Protocolo de Biossegurança, oficinas de trabalho regionais do Mecanismo de Intermediação de Informações (CHM), assembléias do Mecanismo Financeiro (Fundo Mundial para o Meio Ambiente - GEF) e reuniões de Grupos de Trabalhos de Especialistas (AHTEGs) para diversos assuntos.
A realização de reunião da Conferência das Partes da CDB no Brasil deu ao país uma excelente oportunidade para, entre outros, a) promover maior envolvimento de representantes dos diferentes setores do governo e da sociedade civil para participar, informar-se e influenciar na tomada de decisões sobre a biodiversidade no âmbito internacional; b) promover uma maior divulgação internacional das inúmeras e exitosas experiências brasileiras de gestão da biodiversidade, muitas delas únicas no mundo; c) promover maior divulgação do potencial de uso sustentável da biodiversidade brasileira, incluindo recursos florestais, recursos pesqueiros, recursos genéticos, ecoturismo, dentre outros; d) promover o estabelecimento de parcerias internacionais adicionais em prol da biodiversidade brasileira; e) destacar a importância política da biodiversidade no país e na América do Sul em geral e; f) dar maior peso aos interesses nacionais brasileiros nas negociações internacionais sobre biodiversidade.
A reunião da COP 8 resultou na aprovação e recomendações de importantes decisões de grande interesse para o país e de grande repercussão internacional.
Como parte dos estudos preliminares do projeto da Estratégia Nacional de Biodiversidade, foi realizada uma revisão dos principais artigos da Convenção sobre Diversidade Biológica, divididos em Grupos de Trabalho Temáticos (GTTs). Os documentos encontram-se em fase final de edição para publicação, podendo ser consultados neste site, mas salienta-se que o MMA não autoriza a reprografia dos mesmos. Os GTTs criados são os seguintes:
Arquivos em PDF |
GTT 1 - Identificação, monitoramento, avaliação e minimização de impactos negativos. Grupo coordenado por Carlos Eduardo de Mattos Bicudo. |
GTT 2 - Conservação in situ - Grupo coordenado por Gustavo A.B. da Fonseca (Dep. Zoologia - UFMG). |
GTT 3 - Conservação ex situ - Grupo coordenado por Antônio Carlos Guedes (CENARGEN/EMBRAPA). |
GTT 4 - Utilização sustentável de componentes da diversidade biológica e incentivos - Grupo coordenado por Vírgílio M. Viana (Dep. de Ciências Florestais - ESALQ-USP). |
GTT 5 - Acesso aos recursos genéticos, conhecimento associado e repartição de benefícios. Grupo coordenado por Marcio de Miranda Santos (CENARGEN/EMBRAPA). |
GTT 6 - Estratégia nacional de diversidade biológica. Grupo coordenado por Takako M. Tundisi (CAPES). |
GTT 7 - Educação, conscientização pública e intercâmbio de informações. Grupo coordenado por Dora Ann Lange Canhos (BDT/Fund. André Tosello). |
GTT 8 - Acesso e transferência de tecnologia, repartição de benefícios e uso seguro de biotecnologias. Grupo coordenado por Eliana M. G. Fontes. |
GTT 9 - Produtos da biodiversidade, diversidade genética, espécies domesticadas e parentes silvestres. Grupo coordenado por Paulo Kageyama (Dep. de Ciências Florestais - ESALQ/USP). |
GTT 10 - Microrganismos e biodiversidade de solos. Grupo coordenado por Vanderlei Perez Canhos (BDT/Fund. André Tosello). |
Portifólio:
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Biomas Brasileiros (32,17 MB)
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Biodiversidade Brasileira (36,89 MB)
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Espécies da Fauna Ameçadas de Extinção (37,25 MB)
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Espécies Exóticas Invasoras (28,15 MB)
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Fragmentação de Ecossistemas (35,80 MB)
- Unidades de Conservação da Natureza (32,50 MB)
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Temas Especiais (15,10 MB)
Jogo Educativo de Tabuleiro:
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Tabuleiro (4,27 MB)
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Livro de Regras (3,78 MB)
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Cartela com cartas conflito e ação (4,40 MB)
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Cartela com dinheiro do jogo (5,86 MB)
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Esse trabalho originou a publicação "Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil", Série Biodiversidade 4.
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