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Logística reversa só será possível com muito diálogo, salienta ministra.

Publicado: Sexta, 25 Outubro 2013 19:54
Setor produtivo apresenta exemplos de avanços registrados no País

TINNA OLIVEIRA

Dialogar as divergências. Essa foi a proposta levantada pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o Ciclo de Debates que aconteceu nesta sexta-feira (25/10), na 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), em Brasília (DF).  Um dos temas foi a logística reversa: o caminho de volta que o produto percorre após ser vendido e descartado. A ministra destacou que, se um produto é vendido para qualquer lugar do país, ele também deve ser recolhido após o consumo. “Temos que criar várias alternativas para construir um novo caminho para a logística reversa se concretizar”, disse. “Esse desafio é urgente”. 

A ministra enfatizou o papel do Ministério do Meio Ambiente (MMA) como protagonista no diálogo para construir uma estratégia de logística reversa e inclusão social. O vice-prefeito de Niterói (RJ), Axel Grael, reforça a ideia de quem fornece tem a responsabilidade de retirar. “Assumir as responsabilidades é fundamental para que a gente avance nos acordos setoriais”, destacou. Também enfatiza a importância de todos os segmentos participarem desse processo, incluindo o cidadão.

RETORNO

“A logística reversa acontece mediante retorno”, afirmou o diretor da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), André Luis Saraiva. Por isso, a importância da mobilização social e a participação do consumidor. Uma das ações apresentada durante o painel foi a do Instituto Jogue Limpo, que está implantando a logística reversa de embalagens plásticas de óleos lubrificantes, primeira cadeia a ser estabelecida já na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Ezio Camillo, representante do instituto, aponta que o programa já recolheu 229 mil embalagens. 

Outra experiência apresentada foi a do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (Inpev), que recolhe embalagens de agrotóxicos. Atuação que já acontece antes da lei da PNRS, destaca o representante João Cesar Rando. André Vilhena, do Compromisso Empresarial com a Reciclagem (Cempre), disse que o modelo brasileiro tem um contexto inovador, que é o social, com a inclusão dos catadores de material reciclável. “Desenvolvimento sustentável é pensar em longo prazo”, concluiu. “Todos os setores que compõem a sociedade - consumidores, fabricantes, distribuidores, comerciantes, importadores e governo – são responsáveis pelos produtos desde a sua produção até o descarte do resíduo”.
 

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