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MMA apresentará em conferência políticas de mudanças climáticas

Publicado: Terça, 10 Setembro 2013 14:31 Última modificação: Terça, 10 Setembro 2013 14:48
Produção científica no setor brasileiro não se limita a corroborar modelos estrangeiros

CRISTINA ÁVILA

O secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Carlos Augusto Klink, participa, nesta quarta-feira (11/09), da 1a Conferência Nacional da Rede Clima (Conclima), que está sendo realizada em São Paulo. O evento reúne comunidade científica e governos para debates sobre as alterações do clima. Ele participa de mesa redonda que vai tratar sobre políticas públicas.

A conferência começou nessa segunda-feira (09/09) e encerra na sexta-feira (13/09). Serão apresentados resultados de pesquisas e informações geradas pela Rede Clima, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC) e Programa Fapesp (Fundação de Apoio a Pesquisa de São Paulo) de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), instituições que representam empreendimento científico criado pelo governos federal e paulista.

RESPOSTAS

“Fiz questão de aceitar esse convite porque acredito que a ciência deve estar cada mais próxima das políticas públicas, para oferecer respostas a anseios da sociedade”, comenta Klink. Ele considera que a aproximação dessas instituições seja importante para que a produção científica esteja engajada com as práticas públicas. O convite ao secretário foi encaminhado pelo presidente do comitê executivo e científico da Conclima, José Marengo, que também é chefe do Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

A Rede Clima foi instituída pelo Ministério da Ciência e Tecnologia em 2007, e está estruturada em 13 sub-redes temáticas: agricultura, biodiversidade e ecossistemas, cidades, desastres naturais, desenvolvimento regional, economia, desastres naturais, desenvolvimento regional, economia, energias renováveis, modelagem climática, oceanos, recursos hídricos, saúde, serviços ambientais dos ecossistemas e zonas costeiras.

Rede Clima, INCT-MC e PFPMCG envolvem grupos de pesquisa de instituições e universidades brasileiras e estrangeiras, com cerca de 2 mil participantes. Formam um ambicioso empreendimento científico criado para prover informações em estudos de clima, detecção de variabilidade climática (VC) e mudança climática (MC), e seus impactos em setores chaves do Brasil, utilizando o que há de mais avançado em técnicas de observações e de modelagem das diferentes componentes do sistema climático global.

DINÂMICA

Carlos Klink ressalta que a produção científica brasileira alcançou níveis de qualidade que não se limitam a corroborar modelos estrangeiros, oferecendo visão local sobre biomas e sobre setores econômicos, por exemplo. O INCT-MC é dividido em 26 subprojetos de pesquisa e tem contribuído para a melhor compreensão da dinâmica de funcionamento da atmosfera, dos oceanos e dos continentes da Terra, com capacidade de observação sobre o planeta. O PFPMCG também tem produção sobre esses temas.

Os estudos desenvolvidos por essas instituições são relevantes para que o Brasil cumpra os objetivos de seu Plano Nacional sobre Mudança Climática e também para o intercâmbio de informações entre cientistas, responsáveis por políticas públicas, meios de comunicação e público em geral.

Para o secretário, a comunidade científica tem participado, a convite do MMA, de encontros do Grupo Executivo sobre Mudança do Clima (GEx), especialmente para contribuir com a formulação dos planos setoriais da Política Nacional de Mudanças Climáticas. “Esses planos setoriais abrangem áreas como mineração, transporte, agricultura, desmatamento, economia”, diz. O GEx é constituído por diversos ministérios e tem como convidado o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.












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