Izabella Teixeira cobra a participação dos países ricos na construção de um mundo melhor
LUCAS TOLENTINO
Transparência, multilateralismo e engajamento social. Esses são os principais desafios impostos no primeiro ano que seguiu à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro, em junho de 2012. A avaliação foi feita pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em seminário realizado nesta segunda-feira (12), na capital fluminense.
O evento "Rio+20 - um ano depois: o balanço da conferência e seu legado para a sociedade" reuniu autoridades e especialistas na área ambiental para discutir os resultados da cúpula. "É preciso que os países desenvolvidos participem efetivamente do debate", defendeu a ministra. "O mundo tem de mudar os padrões atuais de consumo", acrescentou.
VISÃO UNIVERSAL
A ministra destacou o protagonismo do Brasil na agenda ambiental e a necessidade de mudanças nas iniciativas propostas a nível mundial para o tema. "Nasce uma visão universal de que os países precisam oferecer segurança e definir responsabilidades para a sociedade", analisou.
De acordo com ela, diversos pontos ligados à agenda ambiental compõem o legado da Rio +20. "Apesar de não estar explícita, a questão ambiental tangecia todo esse debate político", exemplificou Izabella Teixeira. "Há também uma discussão ampla em torno da temas como água e geração de energia."
O secretário de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, enfatizou que temas como biodiversidade, política de resíduos sólidos e mitigação e adaptação às mudanças climáticas avançaram no país. "Existe, hoje, uma série de entendimentos setoriais voltados para a redução de emissões de gases de efeito estufa", citou.
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