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Tubarão: pesca proibida
Brasil propõe em seminário internacional medida drástica para permitir a preservação de espécies ameaçadas
LUCIENE DE ASSIS
O governo brasileiro levará aos participantes da X XVI Conferência das Partes da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites) proposta que proíbe a pesca e comercialização de algumas espécies de tubarões e arraias em risco de extinção. O evento começou nesta segunda-feira (04/03) e vai até o próximo dia 15, em Bangkok, na Tailândia, reunindo representantes de mais de cem países de todos os continentes.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) defende a inclusão no Anexo 2 da Cites do tubarão martelo e de outras espécies ameaçadas, que necessitam de maior controle no comércio internacional para sua conservação, inclusive em águas brasileiras. Esta convenção sobre o comércio internacional de espécies ameaçadas é considerada um dos acordos ambientais mais importantes para preservação das espécies, contando com a adesão da maioria dos países signatários da Cites.
ÁGUAS TURBULENTAS
O Brasil aderiu à convenção ainda em 1975 e vem trabalhando internamente para melhorar a legislação que protege as espécies ameaçadas em águas brasileiras, como os tubarões martelo e as arraias. Em Bangkok, a proposta do MMA será defendida pela gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros (GBA), a analista ambiental Mônica Brick Peres.
A maior parte dos países participantes da XVI Cites defende a adoção de medidas internacionais urgentes para conter o declínio global e contínuo de populações de tubarões e arraias. A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção é um acordo realizado entre governos e seu objetivo principal é assegurar que o comércio de espécies de animais e plantas selvagens não ameace sua sobrevivência em todo o planeta.
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