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Três países, uma posição

Publicado: Terça, 16 Outubro 2012 12:36 Última modificação: Terça, 16 Outubro 2012 15:02
Brasil, Índia e África do Sul tentam unificar discurso na Convenção sobre Diversidade Biológica

Ministros e representantes das pastas de Meio Ambiente do Brasil, da Índia e da África do Sul se reuniram, nesta terça-feira (16/09), na 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), na cidade indiana de Hyderabad. O encontro do chamado grupo IBSA teve o objetivo de alinhar o posicionamento dos três países nas negociações em andamento até sexta-feira.

Com a participação de governantes de 193 países, a COP 11 definirá o futuro da CDB e do Protocolo de Nagoya, firmado em 2010 com o objetivo de criar, entre outras coisas, unidades de conservação em todo o planeta. Além disso, a conferência determinará os rumos do Plano Estratégico de Biodiversidade, incluindo as Metas de Aichi para 2020, com 20 itens para promover a proteção dos ecossistemas mundiais.

ESFORÇO

Chefe da delegação brasileira na COP 11, o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Gaetani, defendeu a integração para o alcance de bons resultados. "O Brasil apoia o esforço da Índia no cumprimento do acordo de Nagoya, em 2010, especialmente no que diz respeito às estratégias de financiamento que devem ser definidas e aprovadas na COP 11", afirmou.

O encontro ministerial do IBSA enfatizou que o estabelecimento de decisões definitivas na COP 11 é fundamental para o futuro da CDB. "Sem um objetivo claro e documentado, será difícil fazer com que os países continuem implantando o Plano Estratégico para a Biodiversidade. Isso poderá afetar drasticamente nossas oportunidades de atingir as Metas de Aichi para 2020", acrescentou Gaetani.

CONVERGÊNCIA

Formado em junho de 2003, o Fórum de Diálogos do IBSA é um mecanismo de coordenação para promover a articulação conjunta entre os três países emergentes. A intenção é estabelecer opiniões e posicionamentos convergentes do Brasil, da Índia e da África do Sul em discussões globais em diferentes áreas. O grupo também promove o surgimento de projetos de cooperação com nações menos desenvolvidas. (Da Secom)


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