Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > InforMMA > Exposição retrata beleza do Cerrado
Início do conteúdo da página

Notícias

Exposição retrata beleza do Cerrado

Publicado: Terça, 12 Junho 2012 14:26 Última modificação: Quarta, 13 Junho 2012 22:09
Crédito: Paulo de Araújo/MMA Exposição retrata beleza do Cerrado
Siron Franco apresenta a beleza do bioma num manifesto em defesa da conservação da região. Mostra está no Museu de Arte Moderna do Rio e fica em cartaz até o dia 23, como parte da Rio+20

Sophia Gebrim

A conscientização da importância do bioma cerrado, por meio da sua beleza, é o que o artista Siron Franco mostra na videoexposição Brasil Cerrado, aberta na noite desta segunda-feira (11/06), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. São seis salas com atrações que retratam, de forma sensorial, a riqueza do cerrado brasileiro, com projeções e fotos de insetos, flores, animais e arvores típicas. As visitas estão abertas ao público ate o dia 23 de junho.

"A minha ideia era de trabalhar com a perda da beleza e não evocar a morte, mas clamar a beleza que nós estamos prestes a perder se não tomarmos algumas posições quanto à conservação e preservação do cerrado", explica Siron. O artista ressalta a importância de fazer com que as pessoas se conscientizem por meio daquilo de mais belo que o bioma tem a retratar, por meio do cheiro e também da informação científica.

LUZ DA NATUREZA

O desafio de transformar o fenômeno da bioluminescência, processo que muitos animais usam para produzir luz naturalmente, foi o que levou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a idealizar a videoexposição com Siron Franco, como parte das atividades da Conferencia das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20). Como ela fez questão de destacar na abertura da exposição, o Ministério do Meio Ambiente adverte: cultura também é sustentabilidade.

"Há menos de um ano fui visitar o Parque Nacional das Emas, em Goiás, e lá facilmente observamos nos cupinzeiros a bioluminescência", conta a ministra. Ela retrata a sensação ao olhar para aquele fenômeno. "Conseguimos ver uma cidade toda iluminada, com aqueles cupinzeiros no meio do cerrado, algo lindíssimo do ponto de vista biológico". Dessa forma, ela conta que logo depois foi a Goiânia, conhecer o artista, e lhe contou da bioluminescência e o desafio de fazer algo sobre o fenômeno. Foi quando surgiu a ideia de transformar em arte e levar para a Rio +20.

CORES E AROMAS

A experiência de estar no bioma pode ser facilmente sentida por quem visita a videoexposição. Primeiro as pessoas passam por um túnel com imagens da água, um corredor de 12 metros com projeções de um lado e espelho do outro, onde é possível escutar o som da água, ver e sentir o seu aroma.

Na sala de bioluminescência, são cinco esculturas em terra e fibra de vidro, iluminadas com LEDs e nos tamanhos mais variados, onde é possível também sentir o cheiro de terra. Na sala dos rupestres, fauna e flora, os visitantes podem ver quatro telas de projeção com 50 imagens em cada tela, com imagem e fragrância também nesse ambiente.

No túnel do fogo, um corredor de 12 metros com projeção de um lado e espelho de outro, com som, imagem e aroma. No painel do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é possível ver imagens do monitoramento das queimadas em tempo real mostradas em televisões de 50 polegadas, com som e cheiro de queimada. Por fim, os visitantes passam por um muro de 50 metros com nichos contendo silhuetas de animais em risco de extinção.
Fim do conteúdo da página