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Esforços para despoluir a Baía de Guanabara

Por iniciativa da Marinha, Ministério do Meio Ambiente, governo do Rio e instituições da sociedade civil assinam carta-compromisso para melhorar a qualidade da água e recuperar áreas degradadas
Publicado: Segunda, 18 Fevereiro 2019 18:12 Última modificação: Terça, 19 Fevereiro 2019 11:52
Crédito: Arquivo/Seas-RJ Assinatura da Carta da Guanabara reuniu autoridades e representantes da sociedade civil a bordo de rebocador no Porto do Rio Assinatura da Carta da Guanabara reuniu autoridades e representantes da sociedade civil a bordo de rebocador no Porto do Rio
 
Brasília – O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assinou no sábado (16/02) carta de intenções para a despoluição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa é da Marinha do Brasil, representada no evento pelo almirante-de-esquadra, Leonardo Puntel. A solenidade contou também com a participação da secretária estadual do Ambiente e Sustentabilidade, Ana Lúcia Santoro, e parceiros de instituições municipais e da sociedade civil.
 
“Esta carta mostra que a despoluição não é só Baía de Guanabara, todo o litoral brasileiro é prioridade para o Ministério do Meio Ambiente”, disse Ricardo Salles. “Nesse tema é importante que todos estejam engajados. A Marinha do Brasil, que já faz um bom trabalho, em parceria com a sociedade civil e empresas que trabalham no mar, como Petrobras”, afirmou.
 
Questionado sobre o saneamento dos bairros localizados no entorno da baía, Salles acrescentou que recebeu o apoio do governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para futuras parcerias. “(Ele) fará tudo que tiver ao alcance para solucionarmos em conjunto esse tema no qual é importante a parceira entre governo federal, estados e municípios”.
 
O ministro lembrou, no entanto, que o saneamento é um tema complexo, porque demanda investimentos altos, cujos resultados não são imediatos. “Precisa de um marco regulatório bem feito para que possamos trazer investimentos do setor privado, a fim de recuperar o tempo perdido que o poder público deixou passar”.
 
Salles destacou que o governo do estado é o responsável pela articulação com os municípios, que devem também se envolver nas ações. “Quem se beneficia desses projetos de saneamento é a população. É um tema que não foi prioridade no passado, mas passa a ser neste momento. Não apenas o lixo do mar, mas também o saneamento tão maltratado neste país”. A primeira fase da Agenda Nacional de Qualidade Urbana do MMA - Lixo no Mar - é uma das metas dos cem dias do governo.
 
AGENDA
 
A assinatura da Carta da Guanabara ocorreu a bordo do rebocador Laurindo Pitta, no Porto do Rio de Janeiro. O documento confirma o interesse na criação de uma agenda permanente para a discussão e o acompanhamento de ações concretas para melhorar a qualidade da água na baía.
 
De acordo com o documento, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) apoiará projetos ambientais voltados à recuperação para a retomada de áreas degradadas da região, além de cooperar com iniciativas no nível estadual e municipal para regularização do saneamento básico dos municípios do entorno da Baia de Guanabara.
 
A carta também foi assinada, ainda, pelo presidente do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Sérgio Besserman Vianna, deputado Federal Joziel Ferreira Carlos, diretor-presidente do Museu do Amanhã, Ricardo Piquet, diretor-técnico do AquaRio, Marcelo Szpilman, vice-presidente de Mar da SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin, diretor-executivo do Instituto Semeia, Fernando Pieroni, representante do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, e pela sócia-fundadora do Gestão de Interesse Público (GIP), Ana Toni.
 
. Veja o vídeo do evento de lançamento da Carta da Guanabara
 
Ascom MMA – (61) 2028-1227 – com informações da Seas/RJ
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